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Bolsas da Europa fecham em forte baixa após BCE

Por Da Redação
2 ago 2012, 14h17

Por Sergio Caldas

Londres – As bolsas europeias apagaram os ganhos de mais cedo e fecharam em forte baixa nesta quinta-feira, influenciadas pela decepção dos investidores com declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e comentários dos premiês italiano e espanhol apoiando a fala do líder do BCE. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,3%, encerrando o dia aos 259,28 pontos.

Depois de o BCE e o Banco da Inglaterra manterem suas taxas de juros, como esperado pelo mercado, Draghi reiterou seu compromisso com o euro e sugeriu que o BC europeu está pronto para retomar compras de bônus soberanos, mas não deu indicações de quando isso pode acontecer.

Segundo Draghi, a diretoria do BCE discutiu as opções de políticas para enfrentar os problemas no processo de formação de preços nos mercados de bônus dos países da zona do euro, mas, em sua opinião, autoridades da região precisam “estar prontas para ativar” os fundos de ajuda, conhecidos como EFSF e ESM pelas siglas em inglês, “quando circunstâncias excepcionais nos mercados financeiros e os riscos à estabilidade financeira existirem”. Sem anunciar claramente o retorno do BCE ao mercado secundário de bônus, Draghi foi enfático ao defender a ação da instituição dentro do mandato do banco central.

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As ações europeias, que vinham subindo antes da entrevista do Draghi, passaram para o terreno negativo logo após os primeiros comentários do presidente do BCE. No final do pregão, as bolsas ampliaram as perdas depois de os primeiros-ministros da Espanha e Itália, Mariano Rajoy e Mario Monti, elogiarem a fala de Draghi.

O índice de Londres, o FTSE 100, recuou 0,88% e fechou aos 5.662,30 pontos. No setor financeiro, o Royal Bank of Scotland caiu 5,1% após reportagem do jornal britânico Financial Times, segundo a qual o governo do Reino Unido está considerando estatizar totalmente o banco, e o Lloyds perdeu 4,2%. As mineradoras também recuaram, com Vedanta e Antofagasta cedendo 7,1% e 5,2%, respectivamente.

Em Paris, o índice CAC-40 encerrou o dia em baixa de 2,68%, na mínima de 3.232,46 pontos. Também no caso da bolsa francesa, os bancos pesaram. Crédit Agricole despencou 8%, Société Générale perdeu 7,2% e BNP Paribas caiu 4,1%.

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O índice Ibex-35, de Madri, registrou a maior queda desta quarta, de 5,16%, terminando o pregão aos 6.373,40 pontos. Como em outras praças, as ações financeiras ajudaram a puxar a bolsa espanhola para baixo. Os bancos Popular e Sabadell tombaram 7,9% e 7,5%, respectivamente. Entre outras empresas, Iberdrola recuou 6,8% e Repsol perdeu 6,7%.

Em Milão, o índice FTSE Mib teve o segundo pior desempenho do dia, com uma queda de 4,64%, para 13.282,55 pontos, também a mínima desta quinta-feira. A perda foi generalizada entre os bancos: Intesa SanPaolo (-9,6%), Mediobanca (-9,4%), Banca Monte dei Paschi di Siena (-8%) e Generali (-6.4%). A Telecom Italia, por sua vez, perdeu 6,7%, mesmo após reiterar suas projeções para o ano.

O índice Dax, de Frankfurt, fechou em queda de 2,20%, aos 6.606,09 pontos. Commerzbank e Deutsche Bank tiveram perdas respectivas de 6,2% e 5,3%. A Infineon, que no pregão anterior havia caído 3,5%, recuou mais 4,7% hoje.

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A Bolsa de Lisboa caiu 1,71%, com o índice PSI-20 a 4.569,04 pontos, pouco acima da mínima do dia. As informações são da Dow Jones.

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