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Bolsa despenca e dólar sobe após derrota na votação de reforma

Dólar fechou no maior patamar desde 18 de maio, quando saltou mais de 8% no dia seguinte à divulgação das delações dos executivos do grupo J&F

Por Da redação
Atualizado em 20 jun 2017, 18h13 - Publicado em 20 jun 2017, 18h11

O resultado da votação da proposta de reforma trabalhista afetou a confiança do mercado financeiro na capacidade do governo de organizar a economia do país. O dólar saltou quase 1,5% e foi a 3,33 reais nesta terça-feira após a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitar o texto principal da reforma trabalhista.

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em forte baixa de 2,01%, aos 60.766,16 pontos.

O resultado da votação sinaliza que o governo do presidente Michel Temer está com menos força política dentro do Congresso Nacional. Com isso, cresceu o temor entre investidores de que a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem, pode não ser aprovada.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou hoje a derrota do governo na votação da reforma trabalhista na CAS. “Episódios como esse são corriqueiros, é normal, está dentro do processo legislativo”, afirmou Meirelles em vídeo publicado em seu perfil recém-criado no Twitter.

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Segundo ele, o governo trabalha com a perspectiva de que a proposta vai ser aprovada no plenário do Senado. “Estamos serenos quanto a isso.”

Dólar

O dólar avançou 1,40%, a 3,3308 reais na venda, maior patamar de fechamento desde 18 de maio, quando saltou mais de 8% e foi a 3,3890 reais, dia seguinte à divulgação das delações dos executivos do grupo J&F e que afetaram Temer.

Na máxima deste pregão, a moeda norte-americana atingiu 3,3426 reais. O dólar futuro DOLc1 tinha alta de cerca de 1,50% por cento no final da tarde.

“O sinal é muito ruim, de perda de força de Temer”, afirmou o economista da gestora Infinity, Jason Vieira, em comentário.

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“A derrota mostra que a base de Temer tem cada vez mais flancos, está fragmentando cada vez mais”, comentou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

Os investidores trabalharam ainda atentos aos rumos das investigações envolvendo Temer no Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal concluiu que há indícios de prática de corrupção passiva de Temer e de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, segundo uma fonte.

 

(Com Reuters)

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