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BM reduz perspectiva de crescimento da América Latina a 3,5% para 2012

Por Por Jordi Zamora
12 jun 2012, 15h36

O Banco Mundial (BM) reduziu ligeiramente nesta terça-feira suas perspectivas de crescimento para América Latina e Caribe, para 3,5% este ano, em um contexto de “crescimento fraco” em todo o globo, da ordem de 2,5%.

O banco havia anunciado uma previsão de 3,6% para América Latina e Caribe em seu relatório de janeiro.

Para o conjunto de países em desenvolvimento, a queda também é ligeira, de 5,4% do mês de janeiro aos 5,3% atuais.

De maneira geral, “esses países devem se preparar para um longo período de instabilidade econômica e devem rever suas provisões e manter uma cuidadosa vigilância macroeconômica”, diz o relatório.

Na América Latina em particular, “o panorama de curto prazo foi fragilizado pelo fraco contexto externo e por limitações na capacidade de algumas economias”.

“A região pode se recuperar e crescer 4,1% em 2013 e 4% em 2014, diz o texto.

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O Brasil, cujo crescimento foi desacelerado brutalmente de 2010 (7,5%) para 2011 (2,7%), crescerá um pouco mais este ano: 2,9%.

Segundo o BM, o México crescerá 3,5%, a Argentina 2,2% (após 8,9% de 2011), América Central 3,6%, e Caribe (3,5%).

A economia internacional iniciou 2012 com bons indicadores, mas a partir de maio ressurgiram as tensões financeiras nos países desenvolvidos, constatou o Banco.

“Uma acelerada deterioração das condições na zona do euro é um dos principais riscos para as economias latino-americanas e caribenhas”, diz o texto, que calculou que o impacto na produção industrial da região poderia provocar uma queda da ordem de 4%.

“Os grandes déficits fiscais e a dívida pública dos países desenvolvidos, assim como uma política monetária muito flexível, sugerem que os fluxos de capital continuarão voláteis nos próximos anos”, diz o texto.

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Em linhas gerais, os países da região devem ater-se aos mesmos conselhos que o restante dos países emergentes: controlar o gasto público, manter uma política macroeconômica neutra e preparar as reservas necessárias para um desequilíbrio internacional.

“No caso de uma crise financeira, os países em desenvolvimento precisarão de toda a munição disponível e uma de nossas preocupações é que, nesse momento, há muito menos reservas que em 2007, no início da crise mundial”, explicou Hans Timmer, diretor de perspectivas de desenvolvimento do Banco.

O BC se mostra particularmente cético com as medidas econômicas na Argentina, um país que passará de um crescimento de 8,9% em 2011 para 2,2% este ano.

“Os desequilíbrios macroeconômicos provavelmente persistirão (…) com um balanço em conta corrente que se deteriorará apesar do endurecimento dos controles, como a eliminação do acesso automático ao mercado de ações ou a introdução de tarifas para a importação de bens”, explica o texto.

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