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Blogueiro lista 1.000 ‘casos de horror’ em hospedagens do Airbnb

Blogueiro de viagem australiano fez levantamento sobre problemas mais comuns encontrados, que incluem câmera escondida, ação de pedófilo e um corpo

Por Da redação
Atualizado em 18 jan 2018, 13h04 - Publicado em 17 jan 2018, 17h35

Levantamento feito por um blogueiro australiano sobre incidentes em hospedagens efetuadas por meio do Airbnb  descobriu 1.021 “histórias de terror”. Entre os casos relatados por ele há desde fraudes e problemas de reembolso até episódios com um corpo em decomposição, câmeras escondidas e pedofilia.

De acordo com a pesquisa de Asher Fergusson – dono de um site com dicas de viagem -, o principal problema relatado pelos hóspedes são anfitriões que cancelam a estadia (20,5%). Em seguida, aparecem casos de fraudes (15,4%) e falta de segurança  (13,4%), como infestação por insetos, itens quebrados, anfitriões violentos e câmeras escondidas.

O blogueiro diz que contou com o auxílio de uma especialista em estatística, Sheana Ahlqvist, para mapear os casos. O levantamento se baseou em 839 relatos de usuários – publicados em sites de avaliação de empresas – , 46 notícias, 27 relatos de blogueiros de viagens profissionais e 109 outros relatos com fotos.

O caso de um corpo em decomposição no jardim da casa alugada foi relatado em fevereiro de 2016 por um grupo que alugou casa nos arredores de Paris. Câmeras escondidas em detectores de fumaça foram encontradas na Flórida, e o incidente virou caso de polícia. Em maio, um pedófilo condenado alugava um quarto temático do Harry Potter por 10 libras (44,50 reais), segundo o jornal britânico Daily Mail.

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Fergusson diz que decidiu fazer o estudo após ter uma experiência negativa que teve ao viajar em setembro para Paris. Conforme seu relato, o local estava coberto de mofo e era impossível de que ele, a esposa e o filho de 10 meses ficassem nele. Fergusson disse que a empresa não deu o auxílio necessário.

Outra crítica do blogueiro é que a empresa tem um controle ruim sobre seus anúncios, com falhas de checagem de antecedentes dos anfitriões e das propriedades alugadas. Dessa forma, segundo ele, é possível criar um anúncio em poucos minutos, enviesar avaliações e voltar a postar mesmo após ser banido por problemas.

Outro lado

Procurado por VEJA, o Airbnb informou que considera que informações citadas pelo blogueiro não têm precisão ou validade estatística e que as alegações são mal formuladas.

“Não nos causou surpresa que alguém que recebeu dinheiro de nossos concorrentes esteja caluniando nossa comunidade e fazendo alegações falsas sobre a plataforma, nossos anfitriões e nossos hóspedes. Já tivemos mais de 260 milhões de chegadas de hóspedes em locais anunciados no Airbnb. Incidentes negativos são extremamente raros e, quando algum acontece, trabalhamos muito para corrigir a situação. Construir uma comunidade segura e confiável é nossa prioridade número 1”, disse a empresa.

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