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Blairo vê retomada de compra de carne pelos EUA em até 60 dias

O Departamento de Agricultura dos EUA afirmou apenas que a negociação com o Brasil permanece aberta a diálogo

Por Da redação
18 jul 2017, 09h08

A retomada das compras de carne bovina in natura brasileira pelos Estados Unidos, suspensas desde 22 de julho, ainda depende da conclusão de análises técnicas e pode ocorrer em 30 a 60 dias, disse nesta segunda-feira o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

“É preciso aguardar as análises das informações que eles estão recebendo”, disse Maggi, após encontro com o secretário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Sonny Perdue, para tratar do assunto.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) afirmou após o encontrou que a negociação com o Brasil permanece aberta a diálogo, mas ressaltou que não há cronograma para a retomada das importações.

Os EUA não são grandes importadores de carne bovina in natura brasileira, após abrirem seu mercado apenas no ano passado. Mas o aval norte-americano, pelo seu elevado padrão técnico, dá a chancela para o Brasil conquistar outros importadores.

Segundo dados da associação de exportadores do Brasil (Abiec), os norte-americanos compraram apenas 3% da carne bovina in natura brasileira de janeiro a junho.

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Uma equipe de técnicos do ministério brasileiro está nos EUA desde o último dia 13 em contato com a área de Defesa Sanitária daquele país para tratar do atendimento às exigências feitas pelo governo dos EUA para restabelecer as importações de carne bovina, interrompidas por causa de preocupações sanitárias.

Em março, depois da Operação Carne Fraca, os norte-americanos passaram a inspecionar 100% das carnes importadas do Brasil. No mês passado, o governo dos EUA informou ao ministério que foram encontrados abscessos (caroços) em algumas carnes brasileiras.

“Tenho certeza que as mudanças que fizemos são tecnicamente aceitáveis e modificam muito o patamar anterior. Então, fico animado, porque sei que serão reconhecidas pelos técnicos americanos”, disse o ministro, segundo nota oficial.

Uma das medidas adotadas foi deixar de embarcar as peças dianteiras inteiras, como vinha sendo feito. Agora elas serão fracionadas, com o objetivo de identificar mais facilmente os abscessos. Naquela parte do boi são aplicadas as vacinas contra a febre aftosa, onde foram detectadas reações à aplicação, comentou o ministério.

O ministro admitiu ainda que nenhum país livre de aftosa com vacinação pode exportar peças com osso, e que tal problema não deve se repetir –no caso de existência do vírus da aftosa, o osso é um vetor de transmissão.

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“Como o Brasil mudou e está fazendo cortes menores, é possível observar isso com toda a tranquilidade e garantir que achados que trouxeram impedimento à entrada da carne brasileira não aconteçam mais”, declarou.

Segundo Maggi, “ficou o compromisso de que o (retorno das compras) será o mais rápido possível, assim que coisas estiverem esclarecidas”.

“Não há qualquer objeção política por parte do secretário do governo americano”, completou o ministro.

(Com Reuters)

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