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BC prevê déficit em conta corrente de US$ 2,9 bi no mês

Por Da Redação
26 jul 2011, 11h52

Por Adriana Fernandes e Fabio Graner

Brasília – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel, previu hoje um déficit de US$ 2,9 bilhões na conta de transações correntes em julho. O ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho até hoje é de US$ 3,6 bilhões e a previsão para o fechamento do mês é de US$ 4 bilhões.

Maciel explicou que o déficit de 3,3 bilhões registrado na conta de transações correntes em junho ficou abaixo dos US$ 4,2 bilhões estimados pelo BC no mês passado por conta do desempenho da balança comercial brasileira. Maciel disse que o BC esperava exportações mais baixas, porém as vendas externas apresentaram desempenho melhor do que o calculado antes, surpreendendo favoravelmente.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, disse hoje que não vê irregularidades no ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil neste ano, a despeito dos números muito fortes que vêm sendo observados e das suspeitas do mercado e até dentro do próprio governo de que o IED estaria sendo um meio para driblar a taxação maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre renda fixa e empréstimos de até dois anos.

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“Prefiro atribuir o ingresso de IED, que está dentro da trajetória prevista, às condições da economia brasileira”, disse Maciel, destacando que as estatísticas mostram que tem havido operações muito vultosas e que permitem ao BC acompanhar se o registro está sendo feito corretamente.

Sobre o resultado do IED em junho – total de US$ 5,467 bilhões, acima do que projetava o BC (US$ 4,5 bilhões) – Maciel disse que houve uma concentração de investimentos na última semana do mês passado, mas disseminada entre diversos setores. Questionado sobre se as projeções do BC, que foram atualizadas no mês passado, estariam incorporando a possibilidade de calotes de dívidas nos EUA e na Europa, Maciel disse que não. Segundo ele, as projeções levam em conta eventuais riscos, mas impactos de possíveis calotes só serão incorporados às previsões à medida que tiverem efeito sobre as estatísticas.

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