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Bandeira de cartões Elo chega ao mercado em 4 de abril

Nova bandeira vai focar no público de baixa renda e almeja conquistar 15% do mercado brasileiro de cartões até 2015

Por Da Redação
30 mar 2011, 14h18

A bandeira de cartões de crédito e débito Elo, criada pelos bancos Bradesco e Banco do Brasil, chega ao mercado na próxima segunda-feira, dia 4 de abril. Com o foco na baixa renda, a meta da nova bandeira é conquistar 15% do mercado brasileiro de cartões até 2015. A aceitação será nacional, com mais de 1 milhão de lojistas aptos a aceitar a bandeira, todos da rede da Cielo.

Para comandar a Elo, foi escolhido o executivo Jair Scalco, diretor do Bradesco, membro do conselho de administração da Cielo, da processadora de cartões Fidelity e presidente do conselho da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), que é dona da marca Visa Vale de cartões de benefício. Scalco foi também presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Caixa – A Caixa Econômica Federal terá 33% da Elo. O banco público vai emitir a bandeira inicialmente como cartão de débito, mas até meados do ano vai lançar também um cartão de crédito da marca. Os cartões serão oferecidos para clientes de baixa renda, incluindo aqueles que recebem benefícios sociais do governo pela Caixa, como o Bolsa Família, segundo o vice-presidente de pessoas físicas da Caixa, Fábio Lenza.

A participação societária do banco público se dará por meio da Caixapar, empresa de participações do banco público, na Elo Serviços, companhia criada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil para cuidar dos cartões da bandeira Elo. O valor da operação não foi revelado, mas, segundo Lenza, é um montante pequeno. A Elo Holding terá os 67% restantes do capital da bandeira.

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A Caixa discute ainda a compra de participações em outras empresas do grupo Elo, que são controladas pela holding. O banco, neste momento, não tem intenção de ter uma fatia na holding. Segundo Lenza, a Caixa discute com BB e Bradesco a participação em outras companhias do grupo: uma que cuida de cartões de benefícios (vale-alimentação e refeição); outra que vai administrar caixas eletrônicos; e ainda aumentar sua fatia no capital da Cielo, hoje de pouco mais de 1%. A Caixa não deve comprar participação nem no Banco Elo nem na promotora de vendas do grupo.

Segundo Noronha, as participações na Elo Serviços podem ser alteradas conforme o desempenho nas vendas do cartão pelos três bancos. Se um banco tiver desempenho melhor que os outros, poderá ganhar uma fatia maior da empresa.

A Caixa tem conseguido atrair pessoas sem acesso ao sistema financeiro e esse será um dos diferenciais na venda da bandeira Elo, diz Lenza. O banco abriu 10 milhões de contas correntes no programa Caixa Fácil, programa de inclusão bancária voltado para a baixa renda. Desse total, 7 milhões são contas ativas. Do total, 3 milhões participam do programa Bolsa Família.

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Estratégia de venda – O Banco do Brasil, o Bradesco e a Caixa vão usar uma estratégia diferente para vender a bandeira de cartões Elo. Além da tradicional rede de agências bancárias, o cartão será oferecido ao público por meio de promotores de venda, casas lotéricas e telefone. Com essa estratégia, o objetivo é atrair principalmente pessoas sem acesso aos bancos, estimadas em mais de 40 milhões de brasileiros.

O Bradesco começa nos próximos dias a executar sua estratégia, por meio de promotores de vendas, na cidade de Aracaju. “Em seguida, vamos a outras cidades e a todo o Nordeste”, afirma o diretor executivo de cartões do banco, Marcelo Noronha. A Caixa vai usar sua rede de lotéricas e correspondentes bancários para oferecer o plástico em todo o Brasil.

No evento de lançamento da bandeira, nesta quarta-feira, em São Paulo, os bancos não quiseram comentar os diferenciais de preços e de taxa de juros da bandeira Elo. A Elo tem como meta ter 15% do mercado de cartões em 2015.

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(com Agência Estado)

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