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AT&T fecha a compra da DirecTV por US$ 49 bilhões

Por Da Redação
24 jul 2015, 19h11

A AT&T acertou a aquisição da DirecTV por 49 bilhões de dólares, depois de mais de um ano de revisão regulatória – uma união que cria a maior companhia de televisão paga dos Estados Unidos. Para a AT&T, o acordo é um marco em seu esforço para se diversificar para além do serviço de telecomunicações, onde o crescimento desacelera, em meio à saturação no mercado e à competição.

Em comunicado, a AT&T afirmou que a DirecTV dará à empresa mais escala na televisão e também uma alavancagem para oferecer serviços de vídeo, inclusive para celulares. “Nós somos, agora, uma companhia fundamentalmente diferente”, disse o executivo-chefe da AT&T, Randall Stephenson, em comunicado à imprensa.

A Comissão Federal de Comunicações, que regula o setor, aprovou o acordo nesta sexta-feira, prevendo várias condições, incluindo que a AT&T expanda seu serviço de banda larga de fibra ótica e ofereça apenas um serviço de banda larga, para pessoas de baixa mais renda que cumpram certos critérios.

Para os analistas do mercado de telecomunicações americano, a aquisição da DirecTV é claramente uma tentativa da AT&T se reposicionar diante da expansão da Comcast, formando uma segunda companhia gigante no setor de televisão por assinatura e internet, com imensa base de clientes – sozinha a AT&T tem hoje 5,7 milhões de assinantes de TV paga nos EUA, aos quais se somarão mais de 20 milhões da DirecTV, sem contar outros 18 milhões na América Latina.

“A transação combina forças complementares para a criação de um novo competidor único com capacidades sem precedente em mobilidade, vídeo e serviços de banda larga”, disse a AT&T em comunicado. Segundo a AT&T, o negócio deverá provocar redução de custos, em consequência do compartilhamento das operações, de 1,6 bilhão de dólares ao ano após o terceiro ano da fusão.

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A porção paga em dinheiro deve ser financiada pela AT&T por meio de uma combinação de caixa, venda de ativos não principais, linhas já contratadas de financiamento e transações oportunísticas no mercado de dívida.

A AT&T explicou ainda no comunicado que para facilitar o processo de aprovação do acordo junto às autoridades latino-americanas, a companhia teve de vender sua participação de 6 bilhões de dólares na América Móvil, controlada pelo bilionário mexicano Carlos Slim, e imediatamente deixar o conselho de diretores da empresa.

Segunda maior operadora de celular dos Estados Unidos, atrás apenas da Verizon, a AT&T possui 116 milhões de clientes em sua base de telefonia e internet móvel.

(Com Estadão Conteúdo)

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