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Arrecadação em junho tem pior resultado para o mês desde 2010

O total recolhido foi de 98,1 bilhões de reais, uma queda de 7% em relação a 2015, já descontada a inflação

Por Da redação
28 jul 2016, 12h54

As previsões de queda na arrecadação se confirmaram e a persistência no baixo nível de atividade econômica derrubou a arrecadação federal mais uma vez. Em junho, o recolhimento de impostos e contribuições federais somou 98,129 bilhões de reais, um recuo real (já descontada a inflação) de 7,14% na comparação com igual mês de 2015.

O desempenho no período foi o pior para meses de junho desde 2010. Na comparação com maio deste ano, houve aumento real de 2,70% na arrecadação. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas segundo levantamento com 23 analistas, que ia de 88,125 bilhões de reais a 102,00 bilhões de reais, e ficou bem próximo da mediana de 97,357 bilhões.

No primeiro semestre, a arrecadação federal somou 617,257 bilhões de reais, um recuo de 7,33% na comparação com igual período do ano passado, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. O valor também é o menor para o período desde 2010.

O recolhimento de impostos e contribuições federais sofreu, no primeiro semestre deste ano, forte impacto dos tributos relacionados ao desempenho da atividade econômica, os quais têm caído continuamente.

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A Previdência e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram alguns dos fatores que levaram o resultado do semestre a ser 7,33% mais baixo que no mesmo período de 2015, já descontada a inflação.

A receita previdenciária, que ficou em 181,453 bilhões de reais, teve queda real de 5,06% de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado. O IPI, por sua vez, apresentou recuo real de 16,93% em igual base comparativa, atingindo 20,624 bilhões de reais. O destaque ficou com o IPI que incide sobre automóveis, com queda de 36,06%.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) totalizaram receita de 101,752 bilhões de reais no semestre. O número representa um recuo real de 5,92% sobre o ano passado.

(Com Estadão Conteúdo)

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