Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após 33 meses de queda, construção civil volta a contratar

Setor registra alta de 724 vagas em julho, mas resultado ainda é pequeno frente ao total empregado e às perdas acumuladas

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2017, 07h15 - Publicado em 10 ago 2017, 07h15

O setor de construção civil registrou em julho o primeiro mês de abertura de vagas formais após 33 meses de queda, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta quarta-feira. A atividade registrou 724 contratações a mais que demissões. O país teve um saldo de 39.500 vagas no período.

Apesar do resultado positivo, ainda não dá para prever o início de uma recuperação consistente do setor que é considerado um dos grandes empregadores do país.

Para o presidente do Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o dado de julho é pequeno se comparado ao número de empregos formais na construção civil. “Um saldo de 724 em um setor com pouco mais de 2 milhões não é nada. E essa época é a de maior contratação”, explica.

Segundo Martins, as dificuldades para expansão decorrem devido ao baixo nível de investimentos, taxas de juros e falta de capacidade de investimento do setor público.

Continua após a publicidade

O pesquisador do Ibre/FGV, Bruno Ottoni, aponta que outro fator a ser considerado é que a construção civil é uma atividade com alto nível de informalidade. “Do ponto de vista do emprego formal, não é tão relevante”, explica.

Indústria

Se a volta das contratações no setor ainda não animam muito, o pesquisador diz que a indústria da transformação mostra uma trajetória mais consistente. Esse segmento foi responsável pela criação de 12.594 vagas formais em julho. Mesmo que os números sejam baixos comparados a períodos de economia mais próxima, quando a indústria registrava saldos líquidos mensais na casa dos 100.000, a boa notícia acontece por causa do efeito multiplicador que essas empresas têm na economia. “Se uma indústria contrata, ela está produzindo mais, vai precisar de transporte, é possível que o comércio já tenha notado demanda e feito pedidos”, explica Ottoni.

Outra boa notícia é a disseminação das contratações na indústria de transformação: de 12 segmentos analisados pelo Caged, 9 apresentaram resultado positivo no mês. O destaque foi o setor de alimentos, bebidas e alcool etílico, com 7.995 contratações a mais que demissões no último mês.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.