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Analistas rebatem tese de pleno emprego

Por Da Redação
4 mar 2012, 09h48

Por Daniela Amorim

Rio – A taxa de desemprego em níveis baixos anima alguns economistas, que já falam em pleno emprego no País. No entanto, pesquisadores alertam que as condições do mercado de trabalho estão longe do ideal. Por isso, para eles, é uma hipótese ainda afastada. O argumento é o de que o emprego no País é marcado por alto nível de informalidade, baixos salários e empregos precários.

A taxa de desocupação sobe consideravelmente quando inclui o desemprego oculto, pessoas que deixaram de procurar emprego por falta de perspectivas e encontram-se em situação de desalento, além das ocupadas em empregos precários.

Na região metropolitana de São Paulo, o desemprego oculto chegou a 2% em janeiro. Somado a uma taxa de desemprego média de 7,6% no mês, a taxa de desemprego real sobe para 9,6%, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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“Não dá nem de longe para chamar de pleno emprego”, afirmou Sérgio Mendonça, economista do Dieese. Mendonça não vê uma situação de pleno emprego nem na taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fechou a 5,5% em janeiro.

O economista acredita que só poderia ser comemorado um nível de desemprego de 4%. “Mas, no caso brasileiro, ainda há outra questão: uma brutal informalidade”, lembrou Mendonça.

No total do País, a pesquisa encontrou uma taxa de desemprego oculto de 2,3% em janeiro, que, somada aos 7,2% de desemprego aberto, levam a um índice de desocupação real de 9,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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