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América Latina deve completar três anos de retração na indústria

Especialistas apontam para retração de 1,7% na produção industrial em agosto. Brasil, Colômbia, México e Argentina têm peso de 80% na região

Por Da redação
1 nov 2016, 09h21

A América Latina caminha para fechar seu terceiro ano com uma contração de sua produção industrial. Dados coletados por um dos principais institutos econômicos da Europa apontam que no primeiro semestre de 2016 a queda no setor manufatureiro latino-americano foi a maior do mundo, tendência mantida em agosto.

Os dados são do Escritório Holandês para a Análise de Política Econômica, centro que se tornou referência em estatísticas pelo mundo. Em sua mais recente avaliação, os especialistas apontam para uma retração de 1,7% na produção industrial da região em agosto ante expansão média no mundo de 0,4%.

Em julho, nas economias latino-americanas, a queda já havia sido de 0,8%. Brasil, Colômbia, México e Argentina representam 80% da produção industrial da região.

O que mais chama a atenção dos autores do informe é o fato de que a América Latina já acumula três trimestres consecutivos de queda e provavelmente repetirá o desempenho no terceiro trimestre. No fim de 2015, a retração foi de 1,3% ante 1,2% no começo do ano e 0,7% entre abril e junho.

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No mesmo período, a média mundial apontou para uma taxa de expansão modesta. Mas, segundo o instituto, ela tende a um crescimento. No fim de 2015, o aumento havia sido de 0,2% ante o mesmo 0,2% no início de 2016. Para o segundo trimestre, a produção industrial no mundo cresceu 0,5%.

Para a América Latina, a última vez em que a indústria registrou crescimento foi em 2013, com expansão de 0,8%. Depois, a queda foi de 0,7% em 2014 e 2,4% em 2015. Segundo os números, 2016 não deve escapar de mais uma contração.

Parte das dificuldades econômicas na região pode estar associada ao comércio mundial. No primeiro trimestre, em termos de volume, os dados apontam para uma contração de 0,2% nas exportações e importações ante queda ainda maior no segundo trimestre, de 0,8%. Agosto teria registrado alta de 1,5%, o que ainda não daria confiança aos especialistas para anunciar a retomada do fluxo.

(Com Estadão Conteúdo)

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