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Advogados buscam investidores para ação contra a Embraer nos EUA

Escritórios de advocacia querem mover processo coletivo por suposto suborno em venda de aviões militares à República Dominicana

Por Da redação
Atualizado em 5 ago 2016, 15h21 - Publicado em 5 ago 2016, 15h17

Escritórios de advocacia nos Estados Unidos estão buscando investidores para potenciais ações coletivas contra a Embraer, acusada de suborno em uma venda de aeronaves militares à República Dominicana. A intenção é de recuperar perdas na bolsa com os papéis da companhia.

Nesta quinta-feira, sete escritórios nos EUA anunciaram que estão avaliando ações contra a empresa por violação da legislação americana ou pela divulgação de informações enganosas a investidores. Na lista estão as bancas Goldberg Law; Pomerantz; Rosen Law Firm; Hagens Berman Sobol Shapiro; Bronstein, Gewirtz & Grossman; Lundin Law; Glancy Prongay & Murray.

A Rosen Law Firm, por exemplo, tem convocado investidores que tenham comprado ações da Embraer em 28 de julho deste ano ou antes dessa data para mover o processo. O Hagens Berman está reunindo investidores que tenham perdido mais de 75.000 dólares com papéis da companhia.

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O movimento ocorre depois de a Embraer informar em 29 de julho que estava perto de um acordo para encerrar ação judicial nos EUA por ter supostamente subornado autoridades dominicanas para garantir um acordo de venda de aeronaves militares, em caso revelado em 2013. A empresa, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, também disse na ocasião que provisionou 200 milhões de dólares para encerrar o processo e informou estar em negociações com autoridades americanas.

As ações da companhia caíram 15,45% na Bovespa no dia da divulgação do provisionamento, que acompanhou o balanço do segundo trimestre da Embraer. Nos EUA, os ADRs (recibos de ações) recuaram 13,8%. A provisão influenciou no prejuízo líquido de 99 milhões de dólares registrado pela empresa no segundo trimestre.

Notícias de que importantes executivos da fabricante de jatos sabiam dos pagamentos ilícitos também emergiram na mídia. Procurada pela agência Reuters nesta sexta-feira, a Embraer disse que vem informando o mercado regularmente desde 2011 sobre as atualizações na negociação do caso sobre a venda de aviões para a República Dominicana.

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A empresa acrescentou que, desde o início do caso, vem trabalhando com transparência e de maneira cooperativa com as investigações e que a conclusão do processo é uma prioridade.

O acordo da Embraer com a República Dominicana assegurou a venda de oito aeronaves militares ao país, em negócio fechado por 92 milhões de dólares. A operação ocorreu em 2008.

(Com Reuters)

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