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Ações da JBS disparam após acordo de leniência de R$ 10,3 bilhões

Os papéis da empresa eram as maiores altas da bolsa de valores na manhã desta quarta-feira, com valorização de 7,84%

Por Da redação
31 Maio 2017, 12h09

As ações da JBS subiam 7,84% na bolsa de valores de São Paulo (B3), a 7,98 reais, por volta das 12h desta quarta-feira. A valorização dos papéis acontece após o fechamento de acordo de leniência com a Procuradoria-Geral da República na última terça e era a maior alta do pregão no período. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 1,32%, a 63.120 pontos.

 

Nesta quarta-feira, a Comissão de Valores Imobiliários divulgou que transformou em inquéritos dois dos oito processos abertos contra a empresa após a divulgação da delação de um dos seus sócios, o empresário Joesley Batista, há duas semanas  Os casos são relacionados à venda de ações da empresa e de sua atuação no mercado de dólar futuro.

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O acordo de leniência deverá ser formalizado nos próximos dias, e a multa é a maior do mundo para esse tipo de processo, segundo o Ministério Público Federal. O montante deverá  ser pago em 25 anos. Considerando a correção, a projeção é que o total a ser pago pela J&F, o chamado valor futuro, alcance cerca de 20 bilhões de reais.

O acordo inclui fatos investigados nas operações Greenfield, Sépsis e Cui Bono, além da Bullish e Carne Fraca. Do total a ser pago, 8 bilhões de reais serão destinados à Fundação dos Economiários Federais (Funcef) (25%), à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) (25%), ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (25%), à União (12,5%), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (6,25 %) e à Caixa Econômica Federal (6,25%).

“O restante da multa, 2,3 bilhões de reais, será pago por meio de projetos sociais, especialmente nas áreas de educação, saúde e prevenção da corrupção. O prazo de pagamento foi fixado em 25 anos, sendo que, neste período, os valores serão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo [IPCA]”, diz nota do MPF.

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Os pagamentos serão feitos exclusivamente pela holding controladora e deverão ser iniciados em dezembro de 2017. O total estipulado na negociação representa 5,62% do faturamento livre de impostos registrado pelas empresas do grupo em 2016. De acordo com o Ministério Público Federal, o percentual de multa por faturamento equivale à média verificada em outros quatro acordos firmados no âmbito da Operação Laja Jato.

Outros casos

Em termos absolutos, o montante representa mais que a soma dos valores que serão pagos por Odebrecht (R$ 3,28 bilhões), Brasken (R$ 3,1 billhões), Andrade Gutierrez (R$ 1 bilhão) e Camargo Corrêa (R$ 700 milhões). Segundo o MPF, diferentemente do que previram outros acordos, no caso da J&F, todo o valor de multa arrecadado ficará no Brasil.

 

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