Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ações da JBS despencam 32% em uma semana, após investigações

Empresa foi alvo de operação da Polícia Federal que apura se houve favorecimento do BNDES, e delação de um dos donos envolveria o presidente Michel Temer

Por Da redação
Atualizado em 18 Maio 2017, 16h58 - Publicado em 18 Maio 2017, 16h51

As ações do frigorífico JBS registraram perdas de 32,5% em uma semana, após duas investigações envolvendo a empresa. Os papéis da companhia, que fecharam o pregão de quinta-feira da última semana cotados a 11,30 reais, atingiram a mínima de 7,63 reais na mínima desta quinta-feira, por volta das 12h30. A queda hoje chegou a 19,15%. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 9,51%, aos 61.350 pontos.

A JBS foi alvo da Operaçao Bullish, da Polícia Federal, deflagrada na última sexta-feira. Os agentes cumpriram37 mandados de condução coercitiva e 20 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo para investigar se houve  favorecimento ilegal do BNDES à companhia. Um dos donos da empresa, Wesley Batista, foi levado para prestar depoimento.

Na última quarta-feira, a empresa voltou ao noticiário após a informação de que outro de seus donos, Joesley Batista, teria gravado o presidente da República Michel Temer dando aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PDMB-RJ), preso na Lava Jato. A denúncia seria parte de delação premiada do empresário, e o registro seria de março deste ano. Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal autorizou abertura de inquérito contra o presidente.

As informações sobre um áudio envolvendo Temer fizeram o Ibovespa abrir o dia em queda, chegando à mínima de 10,47%. A baixa fez com que as negociações fossem suspensas por 30 minutos.

Continua após a publicidade

Por volta das 16h40, o Ibovespa registrava baixa de 8,83% aos 61.579 pontos, e os papéis da JBS tinham baixa de 9,68%, a 8,58 reais.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a JBS disse por meio de nota que sua relação com bancos públicos é feita de forma “profissional e transparente”. “Todo o investimento do BNDES na Companhia foi feito por meio da BNDESPar, seu braço de participações, obedecendo a regras de mercado e dentro de todas as formalidades. Esses investimentos ocorreram sob o crivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e em consonância com a legislação vigente. Não houve favor algum à empresa”, diz trecho do texto.

Sobre a delação de Joesley Batista, a empresa disse que não se manifestaria.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.