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Ações brasileiras são boa opção de investimento, mas há riscos

Por Benedito Sverberi
9 abr 2010, 14h09

As ações de companhias brasileiras e de fundos compostos por estes papéis podem ser uma boa alternativa de investimento neste ano. Contudo, quem pretende arriscar para conseguir um ganho maior, deve estar preparado para as oscilações deste mercado, alertam os especialistas.

Desde o início do ano, as ações vem se mantendendo em alta. Na última quinta-feira, dia 8, o Ibovespa – índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – subiu 1,4% e chegou aos 71.784 pontos. É o maior patamar desde 2 de junho de 2008 � período anterior à crise. Em abril, o Ibovespa registra alta de 2,01%, após uma alta de 5,8% em março.

O quadro favorável às ações de empresas nacionais está relacionado ao próprio crescimento da economia doméstica. Analistas de bancos e consultorias ouvidos pelo Banco Central no Boletim Focus esperam uma alta de 5,52% para o PIB neste ano e de 4,50% em 2011. Enquanto isso, os Estados Unidos ensaiam uma recuperação e a União Européia segue praticamente estagnada.

Neste cenário, as ações de empresas brasileiras atraem grandes investidores internacionais, em busca de rentabilidade no mundo. “Os papéis de empresas brasileiras devem continuar a atrair fluxos de recursos estrangeiros porque oferecem perspectivas melhores de rentabilidade, o que dá sustentação a essa perspectiva favorável para a Bovespa”, explica o economista-chefe da BES Investimentos, Jankiel Santos.

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Apesar da crise, neste ano, até o dia 5 de abril, a entrada de recursos estrangeiros na Bolsa é de R$ 581 milhões. Este total representa 27,2% dos recursos negociados na Bolsa. Com os juros mais baixos no exterior, o investidor estrangeiro tende a buscar uma rentabilidade maior no mercado de ações. Para o investidor no Brasil, este movimento é positivo, pois reforça a tendência de alta para o mercado acionário.

Petrobras deve agitar mercado – Algumas ofertas públicas de ações, que estão em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com previsão de lançamento ainda no primeiro semestre, também têm potencial para agitar o mercado. No segundo semestre, todas as atenções estarão voltadas à possibilidade de lançamento de novas ações da Petrobras, dentro do plano de capitalização para exploração do petróleo da camada pré-sal, que está em análise no Congresso Nacional.

A oferta será provavelmente privada, ou seja, vai se destinar apenas aos atuais acionistas da estatal. Estimativas de bancos e consultores que assessoram a Petrobras apontam que o mercado de capitais brasileiro e internacional terá apetite para uma oferta de US$ 15 bilhões a US$ 25 bilhões somente para a parcela dos acionistas minoritários na capitalização.

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