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‘Vida longa e próspera’: alienígenas podem estar enviando sinais

Seriam 234 civilizações de alienígenas na Via Láctea tentando enviar mensagens para a Terra, segundo astrônomos de universidade no Canadá

Por Da redação
Atualizado em 28 out 2016, 16h36 - Publicado em 28 out 2016, 16h35

Dois astrônomos da Universidade Laval, em Quebec, no Canadá, afirmam ter encontrado evidências da existência de 234 civilizações alienígenas na Via Láctea. A precisão numérica da possível federação galáctica apareceu depois que os pesquisadores analisaram 2,5 milhões de estrelas de um dos maiores mapeamentos do céu, o Sloan Digital Sky Survey.

Um grupo de estrelas chamou a atenção dos cientistas por emitirem o mesmo padrão da emissão de luz. Para os cientistas, só pode significar existência de extraterrestres nesses sistemas estelares e uma tentativa de comunicação com os seres humanos.

“Os sinais foram encontrados apenas em uma pequena fração de estrelas. A estreita faixa espectral padrão das estrelas é semelhante ao espectro do Sol”, disseram os cientistas, Ermanno Borra e Eric Trottier, no estudo publicado na revista científica Astronomical Society of the Pacific.

O suposto contato dos aliens começou a ser estudado. Borra afirmou, em uma pesquisa publicada na época, que era possível sinalizar a existência de vida inteligente emitindo dois tipos de lasers no universo. Para isso acontecer, os outros habitantes do Via Láctea precisariam estar analisando o espectro do Sol. Ao mesmo tempo, os pulsos de lasers emitidos daqui deveriam estar na direção das estrelas deles. O sinal terrestre seria detectável a até 1.000 anos-luz de distância. O  Laboratório Nacional Lawrence Livermore, sediado na Califórnia, nos EUA, emite o laser mais  potentes do mundo, o National Ignition Facility ( na sigla em inglês).

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Os alienígenas poderiam também fazer o mesmo, mas, provar essa possibilidade dependia de cálculos matemáticos.

Sinais do céu

No novo estudo, Borra, agora em parceria com Eric, aplicou uma técnica de cálculos chamada de análise de Fourier. Quando observaram o mapeamento astronômico entre os 2,5 milhões de objetos e espectros mapeados do universo, 234 estrelas emitiam um brilho, da mesma periodicidade, na direção do nosso planeta.

“Nós descobrimos que os sinais detectados têm exatamente a forma de um sinal de uma IET [inteligência extraterrestre] predita numa publicação anterior e, portanto, em acordo com essa hipótese extraterrestre”, disseram os pesquisadores na pesquisa atual.

Implicações

Só de estrelas, a Via Láctea provavelmente tem mais de 100 bilhões, segundo os especialistas. A tarefa de olhar uma por uma não é algo simples e o método utilizado pelos pesquisadores do Canadá foi elogiado por alguns cientistas.

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Porém, outros astrônomos não foram convencidos pela afirmação da dupla. A maior inciativa global para encontra inteligência extraterrestre, do russo Yuri Milner, o Breakthrough Listen, resolveu analisar, com um telescópio diferente. O Automated Planet Finder irá observar o grupo de 234 estrelas encontradas.

“Picos em análises de Fourier dos espectros solares, como esses discutidos por Borra e Trottier, podem ser causados pela óptica instrumental ou introduzidos durante a redução de dados. O movimento do telescópio, variações nas condições de observação e o processo de calibração de comprimento de onda podem facilmente introduzir sinais indesejados em níveis que são apenas precariamente detectáveis”, disseram os responsáveis pela organização, em nota oficial.

Talvez os alienígenas saibam o endereço da Terra. A chegada deles seria como a invasão descrita por Orson Welles, em A Guerra dos Mundos, ou como Steven Spielberg mostrou no filme E.T. – O Extraterrestre?

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