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Trump pode deixar China como líder de questões climáticas

O plano do novo presidente dos Estados Unidos é retirar o país do histórico acordo climático, o Acordo de Paris de 2015

Por Da redação
11 nov 2016, 10h27

A eleição do republicano Donal Trump, que declaradamente não acredita em mudanças climáticas, para a presidência dos Estados Unidos pode acabar com a liderança do país na luta internacional contra o aquecimento global. E ainda, de acordo com analistas internacionais, deve levar ao surgimento de um novo e improvável líder: a China.

A China trabalhou de perto com a administração do presidente Barack Obama para ganhar impulso antes do Acordo de Paris de 2015 sobre mudanças climáticas. A parceria dos dois maiores emissores de gases causadores do efeito estufa fez com que quase 200 países apoiassem o pacto no histórico encontro na capital francesa.

Trump chamou o aquecimento global de farsa criada pela China para ganhar vantagem econômica e disse que planeja retirar os Estados Unidos do histórico acordo climático, assim como reverter diversas medidas de Obama para combate das alterações climáticas.

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Ele nomeou o conhecido cético sobre mudanças climáticas Myron Ebell para ajudar a liderar o plano de transição para a Agência de Proteção Ambiental, que criou as maiores regulamentações ambientais da administração, como o Plano de Energia Limpa e padrões de eficiência para carros e caminhões.

Pequim está pronta para lucrar com a boa vontade que pode receber ao assumir a liderança lidando com o que para muitos governos é uma das principais questões nas agendas.

“Assumir ações proativamente contra as mudanças climáticas vai melhorar a imagem internacional da China e permitir que o país ocupe patamares morais mais altos”, disse o vice-diretor do Centro Nacional de Estratégia para Mudanças Climáticas e negociador sênior chinês sobre mudanças climáticas, Zou Ji, à Agência Reuters.

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Zou disse que caso Trump abandone os esforços de implementação do acordo de Paris, “a influência e voz da China devem aumentar na governança global sobre o clima, o que então irá se espalhar para outras áreas da governança global e aumentar a presença, poder e liderança global da China”.

O Acordo de Paris busca eliminar gradualmente as emissões de gases causadores do efeito de estufa até a segunda metade do século e limitar o aquecimento global para “bem abaixo” de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Cada país precisa elaborar planos nacionais para reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa.

(Com Agência Reuters)

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