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Terra teria ‘camada extra’ de placas tectônicas, dizem cientistas

Pesquisadores acreditam que essas placas, que estariam sob o manto terrestre, podem explicar terremotos e outras atividades sísmicas detectadas no Pacífico

Por Da Redação
Atualizado em 25 Maio 2017, 20h29 - Publicado em 25 Maio 2017, 20h11

Geólogos dos Estados Unidos e do Japão acreditam que exista uma ‘camada extra’ de placas tectônicas dentro do manto terrestre e não só na sua superfície, junto a crosta. A ideia, apresentada durante uma conferência conjunta da União Japonesa de Geociências e da União Americana de Geofísica, que termina nesta semana, no Japão, se baseia em evidências preliminares recolhidas pelos cientistas. Eles identificaram o que parecem ser placas imersas no manto (camada imediatamente abaixo da crosta terrestre), sob a ilha polinésia de Tonga, no Pacífico. Se confirmada, a existência dessas placas pode ser uma explicação para uma série de terremotos que atingiram a região principalmente entre 1946 e 1996.

Novas placas tectônicas?

Por meio de um processo geológico conhecido como subducção, placas tectônicas da crosta podem submergir e chegar ao manto terrestre. Os cientistas acreditam que as placas possivelmente identificadas no Pacífico passaram por esse processo há milhões de anos e se alojaram em uma parte do manto entre 410 e 660 quilômetros abaixo da superfície terrestre. O comportamento dessas placas submersas, semelhante ao das placas da superfície, poderia explicar os terremotos que aconteceram nessa região do Pacífico, que costuma ter atividade sísmica profunda (a mais de 500 quilômetros de profundidade).

Os pesquisadores chegaram a essa hipótese fazendo um estudo sobre a história das placas tectônicas do Pacífico. Para obter os dados, as regiões mais profundas dessa área foram mapeadas por meio de novas tecnologias que conseguem construir imagens a partir de abalos sísmicos. Com as imagens, os cientistas perceberam a presença de placas deslizando no manto, algo que não esperavam.

Segundo os pesquisadores, a ideia ainda precisa ser confirmada por estudos futuros, mas representa um importante caminho para se reconstruir a evolução da Terra e das placas tectônicas, bem como a formação dos continentes.

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