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SpaceX quer levar acesso à internet para todo o mundo

A empresa acaba de pedir ao governo americano permissão para lançar 4.000 satélites e criar uma rede global de internet

Por Da redação
5 Maio 2017, 13h05

A SpaceX, companhia de transporte espacial criada pelo empresário Elon Musk, pretende expandir o acesso à internet para todas as partes do mundo – e a autorização para fazer isso já foi solicitada ao governo americano, segundo a vice-presidente da empresa para assuntos de satélites governamentais, Patricia Cooper. Ela voltou a falar sobre o plano, que existe desde 2015, nesta quarta-feira durante um encontro da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos. Para concretizá-lo, ela contou que a empresa irá colocar 4.425 satélites em órbita entre 2019 e 2024.

“SpaceX planeja trazer banda larga de alta velocidade, confiável e acessível para consumidores dos Estados Unidos e ao redor do mundo, incluindo áreas sem serviço ou que não são cobertas pelos serviços atuais”, disse Cooper. Em 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o acesso à internet como um direito humano básico. Porém, seis anos depois, algumas complicações envolvidas em levar a conectividade a áreas afastadas ainda existem, e a iniciativa da SpaceX pode representar um passo a mais para garantir que todos os cidadãos do mundo possam se beneficiar desse direito.

“Na grande maioria dos casos, a disparidade no serviço disponível para áreas rurais e ‘difíceis de alcançar’ é o resultado dos pesados ​​gastos necessários para fazer com que a conectividade chegue a esses locais”, afirma a vice-presidente da empresa. Por isso, a intenção da SpaceX é fazer isso da maneira mais eficiente possível, sem elevar excessivamente os custos para os consumidores.

Elon Musk e sua companhia, no entanto, não são os únicos reunindo esforços para expandir e melhorar a conectividade. O Facebook, por exemplo, está usando drones movidos a energia solar para transmitir internet aos cantos mais afastados do globo. Além disso, outras iniciativas vêm surgindo, como a da operadora americana AT&T, que quer fornecer redes sem fio por meio dos cabos de energia elétrica já existentes, e de alguns governos, que também estão se movimentando para levar banda larga a todos os cidadãos.

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