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Nova Zelândia anuncia pior catástrofe ecológica marítima do país

Por Shelley Coombes
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h57 - Publicado em 11 out 2011, 10h37

O acidente com um navio encalhado na baía turística da Nova Zelândia, que começou a vazar petróleo e a contaminar um verdadeiro tesouro marinho habitado por baleias e golfinhos em Tauranga, na ilha do Norte, é a “pior catástrofe ecológica marítima” da história do país, declarou o ministro neozelandês do Meio Ambiente, Nick Smith.

“Os acontecimentos trágicos que estamos assistindo eram inevitáveis depois que o ‘Rena’ encalhou em um recife”, disse o ministro.

O mar inquieto no litoral precipitou os problemas durante a noite. Quando já havia perdido 20 toneladas de combustível desde o encalhe na quarta-feira passada, o “Rena” vazou de 130 a 350 toneladas de óleo em poucas horas.

O casco avariado no nível da proa pode se partir e liberar 1.700 toneladas de combustível sobre recife Astrolabio, famoso pela riqueza da fauna e flora, a 22 km do porto de Tauranga.

“Há quatro tanques principais no navio e um deles tem um vazamento”, informou o Maritime New Zealand (MNZ), organismo responsável pela segurança das pessoas e do meio ambiente marítimo.

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Com capacidade para 47.000 toneladas, o “Rena”, que transportava 2.000 contêineres, encalhou na quarta-feira sobre um dos recifes da baía de Plenty em circunstâncias ainda indeterminadas.

As operações de bombeamento, aceleradas durante o fim de semana antes da tempestade, eram executadas nesta terça-feira em condições muito difíceis, com ondas de cinco metros e fortes ventos.

Uma equipe de 250 especialistas da Austrália, Grã-Bretanha, Holanda e Cingapura foi mobilizada.

As condições meteorológicas instáveis prejudicam os trabalhos, afirmou a diretora do MNZ, Catherine Taylor.

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Paradoxalmente, a mudança de posição do navio pode ajudar a estabilizar a embarcação, segundo as equipes de emergência, que estão em uma corrida contra o tempo para evitar uma maré negra.

As camadas de combustível chegaram à costa na segunda-feira, na praia de Mont Maunganui, um centro turístico da baía de Plenty, onde vivem baleias, golfinhos e aves marinhas.

Muitos pássaros já morreram, enquanto pinguins são atendidos em centros para animais que podem se ver saturados em pouco tempo.

De acordo com Rebecca Bird, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF na sigla em inglês), “as próximas 24-48 horas serão determinantes”.

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