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Nasa: lua de Júpiter pode emitir jatos de vapor de água no espaço

De acordo com a agência espacial americana, Europa pode emitir jatos de vapor de água por até 200 quilômetros acima de sua superfície

Por Da redação
Atualizado em 26 set 2016, 16h17 - Publicado em 26 set 2016, 16h17

A Nasa informou nesta segunda-feira (26) que identificou o que podem ser altas erupções de vapor de água na superfície da lua Europa, de Júpiter. De acordo com uma conferência realizada pela agência espacial americana nesta tarde, as observações aumentam as chances de que os especialistas consigam obter uma amostra do oceano de Europa sem precisar perfurar sua grossa camada de gelo. “O oceano de Europa é considerado como um dos locais mais promissores para ter vida no nosso sistema solar”, disse Geoff Yoder, da diretoria de missões científicas da Nasa, em Washington.

Os pesquisadores estimam que os jatos de vapor de água (como gêiseres) subam cerca de 200 quilômetros acima da superfície de Europa e caiam novamente sobre a grossa camada de gelo. Muito rígida e sem espessura conhecida, a superfície fica acima do oceano – que, suspeita-se, tem aproximadamente duas vezes a quantidade de água do nosso planeta.

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A equipe de pesquisadores, liderada por William Sparks, do Space Telescope Science Institute (STScI), nos Estados Unidos, utilizou o Telescópio Hubble para observar o fenômeno durante um trânsito de Europa na frente de Júpiter. Eles identificaram, por imagens diretas do satélite, anomalias na silhueta da lua – e identificaram os indícios apresentados na conferência. Se os pesquisadores conseguirem confirmar que as imagens são referentes aos gêiseres, o estudo terá obtido os mesmos resultados que uma pesquisa em 2012 – que surgiu com as suposições iniciais dos jatos de vapor de água vindos da superfície de Europa.

Os pesquisadores ainda identificaram que esses gêiseres podem ser intermitentes, já que de 10 imagens capturadas durante o trânsito, apenas três mostraram as silhuetas dos jatos. Agora, a Nasa visa realizar futuras observações para confirmar os achados: os especialistas devem usar as lentes do telescópio espacial James Webb, que será lançado ao espaço em 2018, para confirmar a atividade em Europa.

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“As capacidades únicas do Hubble nos permitiram capturar esses jatos, demonstrando mais uma vez a habilidade do telescópio de realizar observações das quais ele nunca foi projetado para fazer. O achado nos abre um novo mundo de possibilidades e estamos programando futuras missões para continuar com essa excitante descoberta”, disse Paul Hertz, diretor do departamento de astrofísica da Nasa. A pesquisa está prevista para ser divulgada no dia 29 de setembro no Astrophysical Journal.

Confira abaixo o vídeo da Nasa sobre a descoberta (em inglês):

 

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