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Madrugada desta sexta-feira terá minilua

Fenômeno acontece quando a Lua, em sua fase cheia, está no ponto de sua órbita mais distante da Terra e, por isso, pode parecer menor para os observadores

Por Da Redação
Atualizado em 8 jun 2017, 17h51 - Publicado em 8 jun 2017, 17h48

Na noite desta quinta para sexta-feira, a Lua cheia estará no ponto mais afastado de nosso planeta, fenômeno conhecido como  minilua. Quando isso acontece, o satélite pode parecer menor visto da Terra — será a única oportunidade para visualizar o evento durante o ano. O máximo distanciamento acontece à 1h09 da madrugada desta sexta-feira, mas a minilua poderá ser vista durante toda a noite, no horizonte Leste do céu.

“Depois disso, a próxima minilua será apenas em 27 de julho de 2018, e ela estará em um ponto ainda mais afastado do planeta”, afirma o astrônomo e físico Gustavo Rojas, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e membro da comissão de imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB).

De acordo com Rojas, a diferença no tamanho do tamanho da Lua será muito sutil. “Vale ressaltar que não se trata um fenômeno astronômico, e sim de uma coincidência das datas da Lua cheia e da mínima aproximação, cuja distância varia sempre. Ele também não é um fenômeno periódico, mas quase todos os anos temos pelo menos uma ‘super’ e uma ‘mini’ Lua”, afirma o astrônomo.

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Uma das dicas dos especialistas para visualizar o fenômeno é observar a Lua no início da noite, quando ela ainda está baixa no céu. Assim, é possível comparar seu tamanho com prédios, árvores ou inclinações geográficas, que oferecem uma boa escala para a comparação do tamanho de nosso satélite.

“As ‘superluas’, que são as luas cheias mais próximas do nosso planeta, se repetem mais ou menos a cada 412 dias, ou seja, mais ou menos uma vez por ano. As miniluas também se repetem mais ou menos no mesmo intervalo. No caso da superlua, a distância é de cerca de 356.000 quilômetros da Terra, e da minilua, a 406.000 quilômetros — essa será a distância na Lua cheia desta sexta-feira”, afirma o astrônomo Gustavo Porto de Mello, do Observatório do Valongo da UFRJ.

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