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LHC bate recorde mundial em energia

Colisão de prótons no interior do acelerador de partículas gera 8 teraletron-volts

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h40 - Publicado em 6 abr 2012, 14h46

O maior acelerador de partículas do mundo o Grande Colisor de Hádrons (LHC), do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), rompeu um novo recorde mundial de energia na madrugada desta quinta-feira. Dois feixes de prótons que circulavam em direções opostas colidiram gerando uma energia recorde de 8 TeV (teraelétron-volts).

O marco foi atingido pouco após a meia-noite local (por volta das 19h, no Horário de Brasília), seis semanas depois de o LHC ter voltado a funcionar – o equipamento teve uma parada técnica para manutenção.

Com a colisão entre prótons a uma energia tão elevada, cientistas esperam encontrar novas partículas que já foram anunciadas em tratados teóricos, mas que nunca foram vistas. A mais procurada é o bóson de Higgs, partícula que, na teoria, confere massa a todas as outras.

Saiba mais

LHC

O Grande Colisor de Hádrons (do inglês Large Hadron Collider, LHC) é o maior acelerador de partículas do mundo. Ele pertence ao CERN, o centro europeu de pesquisas nucleares e está instalado na fronteira franco-suíça. Em seu interior, partículas são aceleradas até 99,9% da velocidade da luz. Os experimentos ajudam a responder questões sobre a criação do universo e a natureza da matéria.

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ELÉTRON-VOLT (eV)

O elétron-volt (eV) é uma unidade de medida que representa a quantidade de energia que um elétron ganha ao ser acelerado com a ajuda de 1 volt, no vácuo. A massa das partículas também pode ser expressa em termos de elétron-volt. A relação se dá pela famosa equação de Albert Einstein E=mc2, em que energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado.

BÓSON DE HIGGS

O bóson de Higgs é uma partícula subatômica prevista há quase 50 anos. Após décadas de procura, os físicos ainda não conseguiram provar que ela existe.

Próximos passos – A marca alcançada nesta quinta equivale ao dobro da expectativa do CERN para experimentos deste gênero.

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Esse avanço aumenta a possibilidade de descoberta de partículas hipotéticas, como as chamadas ‘supersimétricas’, cujo aumento de produção é estimado a uma energia mais alta. A supersimetria é uma teoria da física de partículas que busca explicar por que a matéria visível só responde por 4% da formação do cosmo. A matéria escura (23%) e a energia escura (73%) compõem o restante.

Pesquisadores consideram ser necessário pelo menos um ano completo de exploração para que os dados de 2011sejam convertidos em descobertas.

Em dezembro do ano passado, equipes do LHC focadas em buscar partículas novas anunciaram os resultados obtidos até a data. Esses dados davam indícios da presença do bóson de Higgs, mas a um nível estatístico ainda insuficiente para confirmar a descoberta.

(Com Agências AFP e EFE)

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