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Laboratório brasileiro cria bioinseticida contra dengue

Projeto é fruto de dez anos de pesquisa e será disponibilizado a partir de 2012

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h50 - Publicado em 19 dez 2011, 16h56

O Brasil contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. As informações são da Agência Brasil.

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BACILLUS THURINGIENSIS

Bacillus thuringiensis é uma bactéria que vive no solo e é utilizada com pesticida biológico. O organismo também ocorre naturalmente dentro de lagartas, mariposas, borboletas e na superfície de plantas escuras.

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BACILLUS SPHAERICUS

Bacillus sphaericus é uma bactéria que precisa de oxigênio para sobreviver e é usado como larvicida para o controle de mosquitos..

O bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos. Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d’água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.

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Elizabeth garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. “Fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e animais”, disse. “Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares”. No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização de um comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações que ocorrem ao mesmo tempo: “paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela”�, explicou Elizabeth.

Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil: “O produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente”.

(Com Agência Estado)

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