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Falta de exercício enfraqueceu o osso humano, diz estudo

Perda de massa óssea, alertam os pesquisadores, atinge níveis preocupantes

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h07 - Publicado em 22 dez 2014, 19h12

O estilo de vida sedentário tornou o esqueleto humano mais frágil e suscetível a fraturas. Há 7.000 anos, o esqueleto de caçadores-coletores era tão forte quanto o de um orangotango. Já os ossos de agricultores, há 1.000 anos, eram 20% mais leves e fracos que os dos ancestrais. A revelação é de um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico PNAS.

A perda de massa óssea, alertam os pesquisadores, está atingindo níveis preocupantes, na medida em que a pessoas fazem menos exercícios, locomovem-se de carro, passam o dia sentadas e vivem mais. A osteoporose é uma das doenças que ameaçam a longevidade, principalmente o sexo feminino. De acordo com dados da Fundação Internacional de Osteoporose, uma em cada três mulheres com mais de 50 anos terá a enfermidade.

Um time internacional de cientistas analisou por meio de tomografia de alta resolução e microtomografia a cabeça do fêmur de caçadores-coletores e de agricultores, a partir de amostras coletadas em uma região onde é hoje o Estado americano do Illinois. Eles compararam essas estruturas com ossos de primatas modernos de tamanho semelhante ao humano, como chimpanzés, gorilas e orangotangos. Ao todo, 59 adultos humanos e 229 símios foram estudados.

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Para os cientistas, anatomicamente falando, não há motivo para uma pessoa nascida hoje não ter massa óssea igual à de símio ou de um caçador-coletor. Ainda assim, é pouco provável que mesmo os indivíduos mais ativos fisicamente desenvolvam ossos tão fortes quanto dos nossos parentes símios ou ancestrais.

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“Nós somos humanos, não há motivo para não sermos fortes como um orangotango. Se não somos, é porque não estamos desafiando nossos ossos com a carga suficiente, o que torna nosso esqueleto mais fraco e, conforme envelhecemos, sofremos fraturas que, no passado, não sofreríamos”, afirma Colin Shaw, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Fontes: Ari Halpern, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; André Luiz de Campos Pessôa, coordenador de ortopedia do Hospital Caxias D’Or – Rede D’Or São Luiz, no Rio de Janeiro; Cristiano Zerbini, reumatologista membro da Fundação Internacional da Osteoporose e do Centro de Saúde Óssea do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo; e Marco Aurélio Neves, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

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(Da redação de VEJA.com)

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