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Expedição vai investigar lago ‘perdido’ da Antártida

Corpo d´água subterrâneo pode dar pistas sobre as mudanças do clima e a evolução da vida na Terra

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h57 - Publicado em 11 out 2011, 12h58

Um grupo de cientistas britânicos vai investigar um lago subterrâneo na Antártida nos próximos dois anos na esperança de descobrir pistas sobre as mudanças do clima e a estabilidade da calota de gelo e revelar novas formas de vida. Os pesquisadores visitarão o lago Ellsworth, um dos lugares mais remotos e hostis do planeta, sob uma camada de três quilômetros de gelo. É a primeira parte de um projeto que dura 15 anos, custará 11 milhões de dólares e contará com a participação de oito universidades do Reino Unido.

A camada de gelo que cobre o lago, um dos 387 que existem no subterrâneo da Antártida, aprisionou o calor geotérmico da Terra, impedindo que a água subterrânea congele. Os cientistas vão primeiro instalar os equipamentos de perfuração em novembro e voltarão ao local no fim de 2012 para recolher os dados. O objetivo final é coletar água e amostras do fundo do lago. As informações vão ajudar a entender a estabilidade da calota de gelo ocidental da Antártida e prever o nível do mar no futuro.

Os cientistas também supõem que formas de vida microscópica ainda desconhecidas prosperaram no ambiente escuro e estéril do lago subterrâneo, na temperatura de -25 graus Celsius. É possível que a equipe encontre vírus, bactérias, e outros micróbios. A descoberta pode dar pistas sobre como a vida na Terra se iniciou e evoluiu. Alguns especialistas estão preocupados com a interferência humana em um ambiente ainda intocado e suas consequências permanentes. Para evitar a contaminação do lago, o grupo garante que usará equipamentos esterilizados.

Outros projetos – Um projeto russo também investiga um dos lagos da Antártida. O projeto está concentrado no lago Vostock, na porção oriental do continente gelado. Por causa de problemas técnicos, a expedição terá que esperar até dezembro de 2011 para continuar o trabalho de perfuração. Outro lago, chamado Whillans, está na mira de um grupo americano da Universidade de DeKalb, que planeja sair em expedição até o lago em 2013 ou 2014.

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