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Cientistas descobrem três planetas parecidos com a Terra

Segundo artigo na 'Nature', corpos orbitam uma estrela anã a 40 anos-luz da Terra

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 2 Maio 2016, 17h46

Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (2) a descoberta de três planetas semelhantes à Terra. Segundo pesquisa publicada na revista científica Nature, os corpos orbitam uma estrela anã a 40 anos-luz da Terra (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) e possuem tamanhos e temperaturas parecidos com os do nosso planeta. “Se queremos encontrar vida em outros lugares do Universo, aí é onde devemos começar a buscar”, explicou o responsável pela equipe de astrônomos, Michaël Gillon, do Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade de Liège, na Bélgica.

De acordo com anúncio feito pelo Observatório Austral Europeu (ISSO), os astrônomos utilizaram o telescópio TRAPPIST, instalado no Observatório La Silla (Chile), e notaram que a estrela apagava a intervalos regulares, o que significa que outros objetos passavam entre ela e a Terra. Segundo os astrônomos, a estrela TRAPPIST-1, que fica na constelação de Aquário, é uma estrela anã mais fria e vermelha que o Sol, e de um tipo muito comum na Via Láctea – mas esta é a primeira vez que foram encontrados planetas gravitando ao seu redor.

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Órbitas – O estudo constatou que do trio de planetas, dois deles demoram 1,5 e 2,4 dias respectivamente para completar sua órbita, enquanto o terceiro dá a volta em sua estrela hospedeira entre 4,5 e 73 dias. A consequência destes períodos orbitais tão curtos é que “os planetas estão entre 20 e 100 vezes mais perto de sua estrela que a Terra do Sol”, explicou Gillon. Mas os dois planetas mais próximos recebem só quatro e duas vezes a radiação que a Terra recebe, enquanto o terceiro, provavelmente recebe menos que a Terra.

Atualmente estão em construção vários telescópios gigantes com os quais De Wit acredita poder estudar estes planetas e suas atmosferas, “primeiro na busca de água e depois de plantas de atividade biológica”. O ISSO espera abrir uma nova via para a caça de exoplanetas que possam ser habitáveis, “primos” da Terra – como os descobertos neste estudo.

(Com EFE)

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