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Arqueólogos encontram ponto de partida de Colombo para a América

Escavações em Palos de la Frontera, na Espanha, revelam evidências da existência do porto de onde saíram as caravelas, em 1492

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h09 - Publicado em 7 out 2014, 10h12

Arqueólogos podem ter encontrado, na Europa, o ponto exato de onde Cristóvão Colombo saiu em direção ao continente americano. Um grupo que realiza escavações há dois meses nas proximidades de La Fontanilla, na cidade espanhola de Palos de la Frontera, descobriu diferentes tipos de materiais artesanais e de pesca no local que, ao que tudo indica, foi o ponto de partida das três caravelas do navegador, em 1492.

A descoberta é relevante porque dá pistas sobre um dos episódios mais importantes da história mundial. Em 1908, o então cônsul da Argentina, Enrique Martínez Ituño, que morava em Palos de la Frontera, já falava da importância de encontrar e recuperar esse porto.

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As primeiras evidências de que esse local foi o ponto de partida de Colombo à América surgiram em 1992, mas somente agora pesquisadores conseguiram reunir provas consistentes para verificar a possibilidade.

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Evidências – Os trabalhos de escavações estão sendo coordenados pelo professor de arqueologia Juan Miguel Campos. Segundo ele, o porto, diferente do que muitos acreditavam, já tinha espaço suficiente para comportar as caravelas desde a época de Colombo. “Era um porto natural, protegido dos ventos e afastado das correntes, além de ser econômico porque permitia, sem muita dificuldade, a carga e descarga de mercadorias”, diz.

Campos e sua equipe descobriram, no local, sete fornos nos quais eram produzidos objetos de cerâmica, tijolos, alimentos e cal – o que fez do porto “um complexo único na Espanha” naquela época. O grupo ainda encontrou lugares onde eram abandonadas produções defeituosas, revelando que lá eram feitas peças de cozinha, mesas e réplicas de peças de cerâmica.

O trabalho da equipe será concluído no próximo mês. Após esse período, segundo Campos, será necessário realizar um trabalho intenso para “verificar os milhares de dados encontrados e juntar cada vez mais informações sobre o histórico do porto”. O professor considera que, independentemente dos vestígios arqueológicos, esse porto deve ser considerado como um local histórico – o que, de acordo com ele, já está sendo considerado pela prefeitura de Palos de la Frontera.

(Com agência EFE)

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