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“Voltamos ao trilho do desenvolvimento”, diz Temer a chineses

"Sei que os empresários chineses são e seguirão sendo grandes parceiros nessa empreitada", discursou em Pequim

Por Da redação
Atualizado em 2 set 2017, 11h59 - Publicado em 2 set 2017, 10h47

O presidente Michel Temer afirmou neste sábado, em Pequim, que o Brasil está recuperando o dinamismo da economia e voltando para “o trilho do desenvolvimento”. Em seu terceiro dia de viagem à China, Temer discursou para 360 empresários no encerramento do Seminário sobre Oportunidades de Investimento promovido pela Apex-Brasil.

“Sei, tenho a mais absoluta convicção, pelos encontros que tive nesses dois dias aqui na China, com as autoridades que gentilmente nos receberam, que a China continuará ao lado do Brasil, neste momento em que voltamos para o trilho do desenvolvimento. Sei que os empresários chineses são e seguirão sendo grandes parceiros nessa empreitada”, disse.

Em seu discurso, Temer lembrou que há um ano falou a empresários chineses em Xangai sobre a agenda de reformas do seu governo para recuperar a economia. “Pois, hoje, passados 12 meses, posso dizer-lhes que a missão está sendo cumprida. O Brasil está de volta e aguardando os empresários chineses”, acrescentou.

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O presidente voltou a comentar resultados recentes da economia: “Só para registrar, dados muito recentes revelam que no ano passado o PIB [Produto Interno Bruto] foi negativo no Brasil, mas neste ano, no primeiro trimestre, foi de 1% e, logo agora, neste segundo semestre, mais 0,2%. Portanto, recuperação do PIB brasileiro em pouquíssimo tempo”.

Temer também falou da taxa básica de juros da economia, a taxa Selic, que passou de mais de 14% para 9,25%: “A indicar que até o final do ano talvez estejamos em 7[%], 7,5%, segundo dizem os analistas”, disse. “Eu confesso que fizemos tanto nesses 15 meses que nem parece que se passaram apenas 15 meses desde que assumimos o governo”.

Aos investidores, Temer disse que podem encontrar no Brasil oportunidades seguras para negócios. “Nós temos, agora, um novo modelo para concessões e privatizações. É um modelo mais previsível e mais racional, que fortalece a segurança jurídica. Porque nenhum empresário aplica ou quer aplicar se não obtiver a segurança jurídica para o seu investimento”.

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Neste domingo, Temer viaja para a cidade chinesa de Xiamen, onde vai participar da 9ª cúpula de chefes de Estado e de Governo do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) até terça-feira.

Denúncia

Na sexta-feira, Temer emitiu uma longa nota oficial, distribuída pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, na qual volta a desqualificar a delação – ainda sigilosa – do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que está aguardando homologação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. A delação é vista como fundamental para embasar a segunda denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, irá apresentar contra Temer, provavelmente por obstrução de Justiça.

Na nota, Temer diz que a delação, apesar de estar sob sigilo, “tem vazado ilegalmente na imprensa nos últimos dias” e afirma que ela “apresenta inconsistências e incoerências próprias de sua trajetória [de Funaro] de crimes”. Ele afirma, ainda, que o doleiro acionou meses atrás a Justiça para cobrar valores devidos a ele pelo grupo empresarial do empresário Joesley Batista, mas “por alegados serviços prestados, negando que recebesse por silêncio ou para evitar delação premiada”. Na nota, o presidente também ataca o dono da JBS, que chamou de “grampeador-geral da República”: “Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?”

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(Com Agência Brasil)

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