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UFPR tem paralisação ‘maior do que se esperava’

Por Da Redação
18 Maio 2012, 18h03

Por Evandro Fadel, Tiago Décimo e Fátima Lessa

Curitiba – A greve na Universidade Federal do Paraná (UFPR) ainda era parcial na tarde desta sexta-feira, como parte do movimento grevista nacional dos docentes e servidores. Mas, de acordo com o presidente da Associação dos Professores da UFPR, Luiz Alan, tinha adesão “maior do que se esperava”. Ele preferiu não citar qualquer porcentual e afirmou que “deve crescer” nos próximos dias. Segundo ele, no ano passado a UFPR foi a única das grandes a parar e também a única que ficou duas semanas em greve. “Os docentes deram crédito e acreditaram no governo”, disse.

A assessoria da UFPR informou que nos cursos de Direito e Medicina, havia paralisação parcial. O que acontece em todos os anos em que há greve. No entanto, nos outros cursos, o movimento era considerado “forte”. Segundo a assessoria, havia cursos totalmente parados e outros em que apenas uma disciplina era ministrada.

Contrariando a decisão do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub-Sindicato), que optou por não integrar a greve nacional da categoria, os docentes da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) decidiram, em assembleia realizada quinta-feira, iniciar uma paralisação por tempo indeterminado a partir de segunda-feira. Outra instituição de ensino superior com campus na Bahia, a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), está com as atividades suspensas desde terça-feira.

Na principal universidade do Estado, a Federal da Bahia (Ufba), porém, ainda não há indicativo de greve. De acordo com a Apub, há uma parte dos professores da instituição que tenta integrar o movimento nacional, mas a adesão à proposta de paralisação ainda é pequena.

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A greve nacional de professores e servidores das federais parou as atividades na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Além do Campus em Cuiabá também estão sem aulas os campi de Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop. A adesão é em torno de 80% de todos os serviços.

Apesar de admitir os transtornos do movimento grevista, a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder disse que apoia a luta porque ela é justa e está na torcida para que as negociações sejam rápidas. “Sabemos que o salário dos professores está defasado, e que eles precisam de um Plano de Carreira. O ministro é sensível à causa e fico na torcida para que as negociações aconteçam o mais rápido possível e espero que o movimento também seja flexível”, disse.

Segundo a assessoria da Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT), a greve deste ano conseguiu romper com a não participação dos cursos de pós-graduação em Mato Grosso. Estão parados o mestrado de Políticas Sociais e o Programa de Pós-graduação do Instituto de Educação.

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