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Tráfico ataca delegacia e UPP do Alemão e 2 ficam feridos

Ação foi retaliação a uma operação da PM, que durante o dia matou dois criminosos em confronto na favela considerada pacificada pelo governo do Rio

Por Leslie Leitão
Atualizado em 15 set 2016, 23h59 - Publicado em 15 set 2016, 23h56

Os territórios que a secretaria de segurança do Rio de Janeiro considera pacificados continuam, a cada dia, sendo os principais palcos de sangrentos confrontos no cotidiano carioca. A falência do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) vai, com isso, fazendo mais vítimas. Na noite desta quinta-feira, criminosos que dominam o tráfico no Complexo do Alemão voltaram a atacar. Os alvos desta vez eram a delegacia instalada dentro da região conflagrada e uma das bases da UPP. Dois policiais ficaram feridos.

A ação dos bandidos, que ocorreu pouco depois das 22h, na Favela Nova Brasília, teve como objetivo retaliar a Polícia Militar que, mais cedo, havia matado dois suspeitos em um confronto. Equipes que estavam na estação de teleférico, onde fica instalada a sede da 45ªDP, foram atacados com vários tiros de fuzil. Um deles acertou de raspão na cabeça do policial identificado como Feitosa, também atingido na mão, enquanto outro tiro acertou o PM identificado como Santana.

Nas redes sociais, áudios com o pedido de socorro se espalharam rapidamente. “Atacaram aqui. Rasgaram as pilastras aqui na frente da delegacia. Tem PMs baleados”, diz um homem numa gravação, enquanto rajadas de tiros são ouvidas ao fundo.

A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi acionada, assim como policiais do 16ºBPM (Olaria), que subiram o Alemão com carros blindados para tentar garantir a segurança da delegacia e da UPP.

Outros casos

O cotidiano das UPPs é de confrontos diários. Um levantamento feito por VEJA até o fim de julho indica que 421 policiais foram baleados nesses territórios classificados como pacificados pelo secretário José Mariano Beltrame. No último fim de semana, duas dessas favelas com UPP (São Carlos e Turano) entraram em guerra, espalhando o terror pelos bairros do Rio Comprido e Estácio, na região central do Rio de Janeiro.

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