Tarifa integrada de metrô e ônibus sobe para R$ 6,80 em SP

Tarifa básica de 3,80 reais ficará congelada no ano que vem, medida prometida por Doria em sua campanha à prefeitura e seguida por Alckmin ontem

Por Da Redação Atualizado em 30 dez 2016, 15h15 - Publicado em 30 dez 2016, 15h09

O pré-candidato a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Dória, vota no Diretório do Jardim América, nas prévias do partido para a escolha do representante a disputa do cargo de Prefeito de São Paulo — O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito eleito da capital paulista, João Doria (Bruno Santos/Folhapress)

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiram aumentar em 14,8% a tarifa integrada de ônibus com metrô ou trem. O aumento de 14,8% é o dobro da inflação oficial projetada para 2016, de 7,25%. A partir do dia 8 de janeiro, o passageiro que fizer a transferência de ônibus para um dos transportes sobre trilhos vai pagar 6,80 reais e não mais 5,92 reais. A tarifa básica de 3,80 reais ficará congelada no ano que vem, medida prometida por Doria em sua campanha à prefeitura e também seguida por Alckmin ontem.

A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e a Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) da futura gestão Doria também anunciaram nesta sexta-feira que o bilhete mensal, que não era reajustado há três anos, passará a custar 190 reais um aumento de 50 reais (35,7%) em relação ao preço atual, de 140 reais. Assim, essa opção passa a ser vantajosa somente para quem faz mais de 50 viagens por mês.

Já o bilhete mensal integrado (ônibus e trilhos) terá aumento de 30%, passando 230 reais para 300 reais, sendo sugerido para quem faz mais de 44 viagens por mês. Ao todo, seis modalidades de pagamento sofreram reajuste, incluindo o bilhete 24 horas (indicado para mais de 4 viagens em 24h), que passa de 10 reais para 15 reais o comum e de 16 reais para 20 reais o integrado.

Em decisão conjunta, Alckmin e Doria decidiram extinguir o bilhete semanal criado pela gestão Fernando Haddad (PT). Segundo as duas equipes, o modelo tinha baixa adesão (menos de 0,05%).