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Supervia admite falhas e diz que condutor pulou do trem

Maquinista escapou sem ferimentos e vai ter a responsabilidade investigada. Colisão de trens deixou pelo menos 158 feridos no Rio de Janeiro

Por Daniel Haidar
6 jan 2015, 18h35

Depois de um choque de trens que deixou ao menos 158 pessoas feridas, o presidente da Supervia, Carlos José Cunha, admitiu ao site de VEJA nesta terça-feira falhas na operação do sistema ferroviário da região metropolitana do Rio de Janeiro. A companhia apura as causas do acidente.

Duas composições da concessionária colidiram na estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense, por volta das 20h de segunda-feira. Um dos trens estava parado no local, quando foi atingido pela segunda composição. A Polícia Civil investiga o caso.

O maquinista responsável pela condução do trem em movimento foi afastado do trabalho até ter a responsabilidade investigada pela companhia, de acordo com o presidente da Supervia. O condutor pulou da composição antes do choque e escapou ileso. O presidente da Supervia evitou indicar hipóteses para o acidente. “A reação do maquinista vai ser avaliada. Provavelmente ele pulou por instinto de sobrevivência”, afirmou Cunha.

O acidente foi um dos mais graves da rede ferroviária do Rio de Janeiro. Mais pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira do que em 30 de agosto de 2007, quando oito pessoas morreram e 101 ficaram feridas na colisão de dois trens perto da estação de Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O controle majoritário da Supervia foi comprado pela Odebrecht em 2010.

O presidente da Supervia admite que há problemas, mas diz que a performance da concessionária melhorou nos últimos anos. “Há 10 anos ocorriam 10 falhas por dia. Em 2014, tivemos de duas a três falhas por semana”, afirmou Cunha.

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