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STF manda ex-assessor de Zezé Perrella para prisão domiciliar

Mendherson Souza Lima recebeu parte dos 2 milhões de reais destinados pela JBS ao senador afastado Aécio Neves

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2017, 18h23 - Publicado em 20 jun 2017, 16h17

Antes de iniciar o julgamento do pedido de prisão preventiva do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), nesta terça-feira, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu soltar o ex-assessor e cunhado do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima, detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).

Votaram pela troca da prisão preventiva pela domiciliar os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux, enquanto Marco Aurélio Mello concordou apenas com a imposição de medidas cautelares. Rosa Weber e Luís Roberto Barroso decidiram pela manutenção do encarceramento. O cunhado de Perrella será monitorado por uma tornozeleira eletrônica e deverá entregar seus passaportes.

Mendherson Souza Lima foi preso na Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio, por ter recebido parte dos 2 milhões de reais destinados pela JBS a Aécio Neves. Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio encarregado de coletar o valor combinado entre o tucano e o empresário Joesley Batista, repassou a Mendherson uma das parcelas de 500.000 reais que recebeu do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud.

A entrega do dinheiro ao cunhado de Zezé Perrella se deu no estacionamento da sede da empresa, em São Paulo, e foi filmada pela Polícia Federal. Com os 500.000 reais alocados dentro de uma mochila, Mendherson Souza Lima foi de carro da capital paulista a Belo Horizonte, viagem monitorada pela PF. Na capital mineira, ele deixou o dinheiro na sede da Tapera Participações e Empreendimentos, empresa do filho de Perrella, o ex-deputado estadual Gustavo Perrella.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF Mendherson, Aécio Neves e a irmã do tucano, a jornalista Andrea Neves, por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Cabe ao ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito no Supremo, decidir se aceita a acusação e os torna réus.

Depois da decisão pela soltura de Mendherson, a sessão no colegiado foi suspensa por 30 minutos. Os cinco ministros ainda decidirão se aceitam a prisão preventiva de Aécio e se o tucano pode voltar a exercer seu mandato parlamentar.

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