Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

SP terá banco de dados contra as organizações criminosas

O banco de dados entra em operação até o fim do primeiro semestre, de acordo com o Ministério Público paulista

Por Da redação
14 fev 2017, 10h51

Para reforçar e agilizar a estratégia de combate às organizações criminosas, o Ministério Público de São Paulo vai contar com uma nova ferramenta, denominada Siac, ou Sistema Informativo Antiorganizações Criminosas. O banco de dados entra em operação até o fim do primeiro semestre, informou o Ministério Público paulista.

O objetivo principal do Siac é concentrar dados sobre organizações criminosas que poderão ser consultados por todos os promotores de Justiça em suas investigações e também no âmbito de medidas cíveis e criminais de prevenção e repressão.

De acordo com o promotor Sebastião Pena, responsável pelo Setor de Inteligência do Ministério Público de São Paulo e idealizador do projeto, “com a quantidade de informações de que se dispõe hoje, é imprescindível a ajuda dos computadores para uma investigação eficiente”.

Continua após a publicidade

O Sistema Informativo Antiorganizações Criminosas vai, inicialmente, cruzar informações dos bancos a que o Ministério Público já tem acesso para abrir aos promotores identificação, nomes e apelidos, fotos, relacionamento com outros agentes e pessoas jurídicas, funções exercidas no grupo criminoso, áreas de atuação, imputações criminais, cíveis e de improbidade administrativa, penas, empresas e patrimônio.

Quando todas as fases do Siac estiverem implementadas, será possível integrar as informações geradas pelo Ministério Público de São Paulo a bancos de dados externos, como Prodesp, Receita Federal, Coaf, Junta Comercial e concessionárias de telefonia, por exemplo.

A meta é complementar a varredura em fontes abertas, como o Tribunal de Contas da União, e até mídias sociais, notadamente o Google e Facebook. “Vamos, também, prover a análise textual e a mineração de dados em grandes compêndios de arquivos digitais, como aqueles decorrentes de busca e apreensão”, destacou o promotor Sebastião Pena.

Continua após a publicidade

O Siac, que teve verba inicial de 213 mil reais liberada pelo governo federal em 27 de dezembro do ano passado a partir de assinatura de convênio entre o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vai permitir o aperfeiçoamento de uma prática estimulada pelo comando do Ministério Público paulista – a atuação integrada das diversas áreas da instituição.

Pena argumenta que uma base comum de investigados, com possível compartilhamento de dados entre Gaeco, Gedec, Promotoria do Patrimônio Público, Promotoria Criminal, outros órgãos de execução e Setor de Inteligência tende a otimizar o trabalho do Ministério Público. “Isso é de extrema importância, neste momento em que o país busca fortalecer o combate às facções criminosas”, diz Pena.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.