Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

SP: protesto do Passe Livre termina em arruaça no metrô

PM disparou bombas de gás dentro da Estação Faria Lima para liberar acesso de passageiros, impedidos de entrar e sair por baderneiros

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jan 2015, 22h51

Um protesto do Movimento Passe Livre (MPL) com cerca de 1.000 pessoas terminou em confusão no metrô de São Paulo na noite desta terça-feira. Após a manifestação contra o aumento na tarifa de transporte público de 3 para 3,50 reais acabar, um grupo com cerca de trinta arruaceiros invadiu a Estação Faria Lima do metrô e bloqueou o acesso de passageiros que nada tinham a ver com o ato. Ao menos um dos baderneiros foi detido depois de a Polícia Militar investir contra o grupo para liberar a passagem.

A Força Tática da PM disparou bombas de gás lacrimogêneo dentro da estação, que ficou fechada por mais de uma hora. A intervenção revoltou passageiros que gritavam “vergonha” e sofreram para respirar no ambiente lotado e tumultuado. Eles já estavam irritados pela afronta dos integrantes do protesto, que impediam o deslocamento – a maioria sem máscaras.

Leia também:

Protesto contra reajuste da tarifa tem confronto em SP

Continua após a publicidade

Os vândalos mascarados estão de volta

Os manifestantes entraram no metrô para tentar pular as catracas, mas se depararam com uma tropa da PM e de seguranças da Linha 4 – Amarela de prontidão. O grupo de baderneiros, então, decidiu montar um cordão de isolamento em frente aos policiais, isolando a saída e a entrada de passageiros. O impasse, com ameaças e tumultos entre baderneiros, passageiros e seguranças, durou cerca de 40 minutos, até que a Força Tática da PM avançou contra os manifestantes, batendo em seus escudos. Como os vândalos arremessaram pedras contra as bilheterias e tentaram resistir, os policias revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. Dezenas de passageiros se sentiram mal ao inalar o gás – alguns precisaram ser carregados para fora da estação.

A Estação Faria Lima permaneceu fechada após o conflito e os policiais militares voltaram a usar bombas de gás para dispersar arruaceiros que se concentravam nos acessos ao metrô, no Largo da Batata, ponto de começo e término do protesto. Antes da confusão, a caminhada durou cerca de 2 horas e passou por avenidas como a Brigadeiro Faria Lima. Eles também afrontaram uma orientação inicial da Polícia Militar, de não bloquear vias importantes como a Marginal Pinheiros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.