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SP: passageiros depredam estação de trem durante greve

PM dispara bombas de gás para conter vandalismo em Francisco Morato. Quatro linhas da CPTM são afetadas por paralisação em busca de reajuste

Por Da Redação
3 jun 2015, 12h17

Um grupo de passageiros invadiu e depredou a estação de trem de Francisco Morato, na Grande São Paulo, por volta das 9h desta quarta-feira durante a greve de ferroviários no Estado. Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), um passageiro incitou os demais a jogarem pedras na entrada da estação, que estava fechada. O muro principal foi destruído. A Polícia Militar reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e o confronto só chegou ao fim quando o homem foi detido e encaminhado a uma delegacia próxima ao local.

Agentes da Tropa de Choque da PM ainda estão no local e fazem um cordão para isolar a entrada da estação. A revolta foi motivada pela paralisação parcial da Linha 7-Rubi, que funcionava apenas entre as estações Barra Funda e Caieiras. Após a depredação, a Estação Francisco Morato começou a funcionar, assim como a Estação da Luz, no Centro da capital paulista. Outras três linhas de trens foram afetadas.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, ameaça cortar ponto dos funcionários da CPTM que estão parados. O governo de São Paulo vai pedir à Justiça do Trabalho que decrete a ilegalidade da greve para que, até o fim do dia, os ramais voltem a funcionar completamente. Ele afirma que a greve afeta apenas 500.000 pessoas.

Segundo Pelissioni, a greve é ilegal por não atender no mínimo 90% do efetivo na hora de pico, conforme determinado pela Justiça. “Esse tipo de serviço de transporte sobre trilhos é considerado serviço essencial. Mesmo paralisados, os sindicatos deveriam atender o mínimo de 90% na hora do rush“, afirmou.

Uma liminar dada pela Justiça proíbe a liberação de catracas e determina contingente mínimo de 90% do efetivo de maquinistas e 70% de demais atividades nos horários de pico, além de efetivo de 60% nos demais horários.

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Após assembleia na tarde desta quarta-feira, os sindicatos de parte dos ferroviários decidiram suspender a greve.

(Da redação)

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