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‘Só queria dar um couro’, afirma Beira-Mar sobre homicídios

Traficante nega o duplo assassinato e a tentativa de homicídio em 2002 pelos quais é julgado, e diz que estuda Teologia na penitenciária onde está detido

Por Da Redação
12 mar 2013, 20h07

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi interrogado nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, onde é julgado por duplo assassinato e uma tentativa de homicídio ocorridos em 27 de julho de 2002, numa favela de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Nessa época o traficante estava preso em Bangu 1, na zona oeste do Rio, e teria ordenado as mortes por telefonema feito de um celular.

“Só queria dar um couro neles”, contou Beira-Mar ao juiz. Ele disse que é casado, tem 11 filhos, foi empresário da construção civil antes de se envolver com o tráfico. Atualmente, afirma que está estudando Teologia à distância da Penitenciária Federal da Catanduvas, no Paraná, para onde foi transferido em setembro passado. Beira-Mar diz qye tem vontade de trabalhar na área, mas não encontra nenhuma função no presídio. A sentença deverá sair por volta da meia-noite desta terça.

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Segundo a polícia, as vítimas eram integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, chefiada por Beira-Mar mesmo de dentro do presídio. O telefonema em que o traficante determina a morte do trio foi gravado com autorização judicial. “Estou preso, não estou morto e não perdoo vacilação. Quem estiver errado vai rodar neste bagulho, pode ser quem for”, diz o traficante para um comparsa, na gravação.

O traficante chegou ao Rio na tarde de segunda-feira e foi conduzido a Bangu 1, onde pernoitou. Na tarde desta terça, Beira-Mar foi levado de helicóptero para o Fórum do Rio. A audiência no 4º Tribunal do Júri começou às 15h, sob forte esquema de segurança. Ao rever familiares, acenou e mandou beijos, e por isso foi repreendido pelo juiz. Ele negou ter ordenado as mortes dos três comparsas e contou que usou um celular clandestino para determinar a realização de uma reunião e tentar resolver uma disputa entre os traficantes.

(Com Estadão Conteúdo)

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