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Show em Copacabana por diretas terá Caetano, Mano Brown e Criolo

Wagner Moura, Fábio Assunção e Gregório Duvivier, entre outros, gravam vídeos convocando para ato da Frente Brasil Popular em Copacabana no domingo, às 11h

Por Da Redação
25 Maio 2017, 17h12

Caetano Veloso, Mano Brown, Maria Gadú, Criolo, Otto, Teresa Cristina, Mart’nália e BNegão, entre outros, subirão ao palco de Copacabana neste domingo, a partir das 11h, para botar mais pressão sobre Michel Temer (PMDB): eles serão protagonistas de um show para pedir a saída do presidente e a escolha do seu sucessor por meio de eleições diretas.

Para haver eleições diretas para a sucessão de Temer – caso ele saia -, é preciso aprovar uma emenda à Constituição, já que a legislação atual prevê eleições indiretas se o cargo ficar vago nos últimos dois anos do mandato.

O ato é organizado pela Frente Brasil Popular, um grupo de esquerda que reúne centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), entidades estudantis, pastorais sociais da Igreja Católica, grupos de direitos humanos e associações culturais.

O show, que ocorrerá na orla de Copacabana, na altura da rua Siqueira Campos, está sendo divulgado nas redes sociais por vídeos gravados como celebridades como os atores Wagner Moura, Fábio Assunção, Lúcio Mauro Filho e Emanuelle Araújo e o humorista e ator Gregório Duvivier.

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“A nossa crise é uma crise de legitimidade. não podemos permitir que este Congresso, com mais de 200 deputados investigados eleja o nosso próximo presidente. Este não é um movimento de esquerda, não é de direita, é um movimento pela democracia”, afirma Wagner Moura na convocação (veja abaixo).

A ênfase no Congresso sob suspeita e na convocação de brasileiros de todas as correntes ideológicas também aparece nas convocações feitas por Lúcio Mauro Filho e Fábio Assunção. “A gente não pode delegar o nosso voto a um Congresso onde metade das pessoas está sendo investigada. Não importa se você é de direita ou de esquerda. Nós é que não vamos renunciar [ao direito de votar]”, diz Assunção.

“Finalmente, temos um assunto para unir toda a nação: diretas já. Sim, unir direita, esquerda, centro, qualquer tipo de corrente ideológica, porque estamos falando do Brasil. São artistas que pertencem a diversas correntes ideológicas, mas querem o bem do Brasil”, diz Mauro. “É um movimento superimportante e necessário. Vamos para a rua, vamos lutar pelo nosso direito de votar e tentar transformar essa bagunça que virou o governo de nosso país”, afirma a atriz e cantora Emanuelle Araújo.

Há também ênfase na impossibilidade de Temer continuar governando. “Primeiramente, fora Temer. Segundamente, fora Temer. Se a gente empurrar, o Temer cai”, afirma Duvivier. “Que o Michel Temer saia de onde ele nunca deveria ter estado”, diz Moura.

Constituição

O ato será, provavelmente, o maior desde a violenta manifestação nesta quarta-feira em Brasília, convocada por grupos e partidos de esquerda e centrais sindicais, que terminou com 49 feridos – um deles baleado – e oito pessoas presas, além de vários prédios públicos depredados.

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Temer passou a ser questionado após vir à tona uma gravação de conversa sua com Joesley Batista, dono das JBS, no Palácio do Jaburu – nela, o presidente ouve o empresário falar de irregularidades que estaria praticando, como comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o apoio de um procurador e dois juízes.

A gravação e outras evidências de irregularidades contra Temer integra delação premiada de Joesley e rendeu inquérito no Supremo Tribunal Federal contra o presidente por corrupção passiva, obstrução de Justiça e pertencimento a organização criminosa.

Veja os vídeos de atores convocando para o show por eleições diretas em Copacabana:

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