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Sem avisar, Acre envia quase mil haitianos a São Paulo

Governo Tião Viana (PT) volta a tomar atitude irresponsável de despachar, em ônibus pagos pelo governo federal, imigrantes que chegam ao país pelo Estado

Por Da Redação
19 Maio 2015, 11h42
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  • O governo do Acre deve enviar a São Paulo, nos próximos dias, quase 1.000 haitianos que entraram no país pelo Estado. Mais uma vez, a decisão do governo Tião Viana (PT) foi tomada sem avisar previamente a prefeitura da capital paulista, segundo o jornal Folha de S. Paulo. No ano passado, a chegada de surpresa de milhares de haitianos a São Paulo em ônibus enviados pelo governo do Acre causou atrito entre a gestão Tião Viana, o governo paulista e prefeitura paulistana. A falta de coordenação expõe a precariedade da decisão do governo Dilma Rousseff de conceder vistos humanitários em massa sem ter estrutura para receber os imigrantes.

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    A gestão Fernando Haddad (PT) disse que a medida gerou “grande desconforto” e alegou que foi “surpreendida” com a notícia. De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre, serão realizadas duas viagens por dia, durante 22 dias, para transportar os 968 imigrantes haitianos. Na última quinta-feira, o primeiro ônibus, com capacidade para 44 passageiros, saiu de Rio Branco (AC) com previsão para chegar a São Paulo na segunda-feira. O transporte será financiado pelo Ministério da Justiça e terá custo de 1 milhão de reais.

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    Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo informou que “sem notificação e prazo para planejamento e mobilização, nem por parte do governo do Acre nem por parte do governo federal, nossa cidade terá dificuldades para receber em sua rede assistencial essa quantidade de pessoas”.

    O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse não ver necessidade de informar o envio dos imigrantes à prefeitura paulistana ou ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), segundo o jornal. “Nosso papel é fazer os imigrantes chegarem ao destino final. Isso [ir a São Paulo] é uma opção deles. Eles não vêm para ficar no Acre, mas para [ir a] outros centros. Muitos também não ficarão em São Paulo, seguirão para outras cidades onde estão seus parentes”, disse.

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    (Da redação)

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