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Rio enfrenta mais um dia sem ônibus. Greve chega à Baixada Fluminense

Rodoviários desrespeitam decisão da Justiça, que determinou a volta de 70% da categoria ao trabalho. Na terça-feira,158 ônibus foram depredados, oito pessoas presas e dois milhões de passageiros prejudicados, segundo dados da prefeitura e do Rio Ônibus

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
14 Maio 2014, 09h10

O Rio enfrenta o segundo dia consecutivo de paralisação nos ônibus urbanos na capital. A prefeitura e o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas da capital, não conseguiram negociar com os grevistas um acordo capaz de antecipar o fim da paralisação ou de garantir número de veículos que permita condições mínimas de circulação da população. Há poucos coletivos em circulação na manhã desta quarta-feira, mas número insuficiente para garantir condições de transporte na cidade. O comportamento da categoria indica que não foi cumprida a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) de manter 70% dos rodoviários em atividade para manter o serviço.

O movimento grevista chegou à Baixada Fluminense. Parte dos Rodoviários das cidades de Nova Iguaçu, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita, Queimados e Japeri aderiram à paralisação. Até as 9h, no entanto, a frota mantida em circulação era suficiente para manter o transporte em funcionamento.

A prefeitura do Rio pôs em operação desde a terça-feira um plano de contingência. O plano prevê que trens, metrô e barcas operem em um esquema especial para atender a demanda maior, com funcionamento semelhante ao dos horários do pico ao longo de todo o dia. Outra medida adotada para minimizar os transtornos causados pela greve de motoristas e cobradores é a permissão para a circulação de carros na faixa seletiva da Avenida Brasil e nos corredores BRS da cidade.

De acordo com a prefeitura, 18% da frota dos ônibus urbanos circulavam no início da noite de terça-feira na cidade. E a expectativa para esta quarta-feira não é muito melhor. O secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão, prevê que apenas 30% da frota deve trafegar.

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Depredação – Segundo Sansão, o primeiro dia de paralisação prejudicou dois milhões de moradores do Rio. De acordo com o Rio Ônibus, o dia terminou com 158 ônibus depredados. Três rodoviários, acusados de atacar veículos, foram presos e outras cinco pessoas foram detidas – um casal, acusado de roubar e quebrar as chaves de um ônibus, dois homens que teriam ameaçado um motorista e outro detido por dano qualificado após tentar depredar um veículo.

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