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Presos foragidos causam interrupção de serviços em Bauru

Dos 152 evadidos, 90 já foram recapturados pela Polícia Militar e perderão direito ao regime semi-aberto; serviços municipais foram retomados às 14h

Por Da redação
Atualizado em 24 jan 2017, 21h49 - Publicado em 24 jan 2017, 17h02

A rebelião que atingiu o Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) e causou a fuga de 152 presos em Bauru, nesta quarta-feira, teve reflexos no cotidiano da cidade do interior paulista. Por orientação de segurança, a prefeitura chegou a suspender por duas horas os serviços municipais prestados pelas secretarias e órgãos locais, que só retornaram às 14h. Segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), o CPP3 é controlado por presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)

Dos foragidos, noventa já foram recapturados e, junto com os demais envolvidos na rebelião, perderão o direito ao regime semi-aberto. Nas horas seguintes ao motim, que começou às 8h30 após o desentendimento entre um agente e um interno, foram registrados arrastões e assaltos nas estradas próximas à unidade prisional, em uma área rural da cidade paulista.

Além dos atendimentos, houve medida excepcional de segurança também na educação. Como as aulas estão em recesso, não foi preciso tomar atitudes para a segurança dos alunos, mas, servidores de escolas próximas ao CPP3 foram orientados a fecharem as portas e cumprirem o restante do expediente nas unidades próximas. O Poupatempo foi o único serviço a não ter interrupção. A porta principal foi fechada, mas uma lateral, com mais facilidade de controle, permaneceu aberta.

Rebelião

A ação dos presos paulistas foi a primeira desse tipo desde que estourou a crise penitenciária no pais, com rebeliões em estados como Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. Após o conflito, os presos botaram fogo em colchões, provocando um incêndio na penitenciária, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. A movimentação foi coibida pelo Grupo de Intervenção Rápida, força especial de agentes penitenciários, em atuação conjunta com a Polícia Militar.

Por ser uma unidade construída especialmente para o regime semi-aberto, o CPP3 não tem muralhas nem segurança armada, sendo protegida apenas por alambrados. A unidade tem capacidade para 1.124, mas estava com 1.427 no momento da rebelião. Destes, 208 presos trabalham fora da unidade, 65 em empresas externas e 358 em atividades do próprio presídio.

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