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PPS aprova fusão com o PMN

Partidos anteciparam a fusão após o governo articular a aprovação de um projeto na Câmara que dificultará a vida de novas siglas no país

Por Da Redação
14 abr 2013, 13h21

O Diretório Nacional do PPS aprovou neste sábado a fusão com o nanico PMN. As formalidades para concretizar a união serão tomadas na próxima quarta-feira em congressos extraordinários das duas siglas, em Brasília.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que a fusão era discutida há anos e estava prevista para ocorrer no meio do ano, mas foi acelerada diante “da tentativa de golpe” do PT para dificultar o surgimento de novos partidos no país. Partidos da base governista tentam aprovar um projeto no Congresso Nacional que restringe os direitos das novas siglas de captar recursos do fundo partidário e partilhar o tempo de propaganda no rádio e na TV. A ex-ministra Marina Silva e o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força Sindical, também tentam formar novas legendas.

“Com a tentativa de golpe representada pela votação no Congresso, na próxima semana, da urgência do projeto que quer impedir a formação de novos partidos, não há mais tempo a perder”, disse. “Não vamos seguir aquilo que o Palácio do Planalto quer que sigamos. Vamos construir nossa alternativa a este projeto político que está no poder”, completou.

Dos 87 integrantes do Diretório Nacional do PPS, somente quatro votaram contra a fusão. A bancada do PPS tem hoje onze deputados, e a do PMN, três. A expectativa é que, oficializada a fusão, o partido consiga filiar mais quinze deputados.

No xadrez político, a fusão do PPS com o PMN fortalece o campo da oposição para tentar impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem. O PPS flerta nos últimos meses com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cuja sigla deverá desembarcar da base governista no Congresso para começar a pavimentar uma candidatura ao Palácio do Planalto. Em outra frente, o PPS também já ofereceu legenda caso o ex-governador José Serra queira concorrer à Presidência, já que a tendência é que o partido dele, o PSDB, formalize a candidatura do senador Aécio Neves em 2014.

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