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Policiais civis e militares encerram paralisação no RN

Categorias decidiram aceitar a proposta do governo estadual, que se comprometeu a regularizar o pagamento de salários atrasados até sexta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 9 jan 2018, 18h21 - Publicado em 9 jan 2018, 17h08

Policiais civis e militares do Rio Grande do Norte decidiram voltar às ruas e encerrar a paralisação iniciada em 19 de dezembro. As categorias decidiram aceitar a proposta do governo estadual, que se comprometeu a regularizar o pagamento de salários atrasados até a próxima sexta-feira, 12.

A retomada do trabalho pelos policiais militares e bombeiros militares, porém, ficou condicionada à formalização do compromisso. Eles participam, nesta tarde, de um encontro com autoridades do governo estadual, que assinarão um termo, como demonstração de que honrarão o que foi prometido às categorias.

“Depois da assinatura, a gente vai voltar à assembleia. [Um dos pontos pactuados] diz respeito exclusivamente a salário e às condições de trabalho. O governo fez concessões, apresentou outros itens e prometeu renovar viaturas, pagar os salários de dezembro até o dia 12 e o de janeiro, até o final do mês”, informou a vice-presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos dos Policiais Militares e Bombeiros Militares, Márcia de Carvalho Fernandes.

 

De acordo com Márcia, o governo adiantou que, para o quitar o salário deste mês e o 13º, depende de um empréstimo, que deve ser negociado com a Assembleia Legislativa nesta quarta.

Os policiais civis informaram que vão retomar o trabalho imediatamente. “Diante das propostas e de contrapropostas que o Sinpol-RN fez, a categoria entendeu por regularizar os atendimentos. Em prol da sociedade, que tem nos apoiado desde o início, decidimos dar esse voto de confiança ao governo do Estado. Agora, esperamos que o governador cumpra com o que se comprometeu”, justifica Nilton Arruda, presidente do Sindicato.

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A assessoria do Sinpol-RN informou que admite a flexibilização do pagamento até o dia 15 de janeiro, por considerar aceitáveis eventuais atrasos causados por procedimentos dos próprios bancos. Caso o governo descumpra esse prazo, os policiais representados pelo sindicato consideram tornar a suspender suas operações.

Nos últimos doze dias de 2017, o Rio Grande do Norte viu um crescimento de 40% no número de crimes violentos em comparação ao mesmo período de 2016. Mais de 100 assassinatos já foram registrados desde o início da paralisação. A situação motivou o envio de agentes das Forças Armadas para o policiamento da capital Natal e da segunda maior cidade, Mossoró.

(Com Agência Brasil)

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