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Polícia volta ao sítio de Bruno para procurar corpo de Eliza Samudio

Um dia depois de atentado contra o motorista do jogador, investigadores receberam nova informação sobre o local onde a jovem teria sido enterrada

Por Da Redação
28 ago 2012, 10h01

Mais de dois anos depois do desaparecimento da jovem Eliza Samudio, a polícia de Minas Gerais investe em mais uma tentativa de localizar o corpo da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. No fim da noite desta segunda-feira, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros retornaram ao sítio do atleta no Condomínio Turmalina, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, para uma nova busca, após denúncias anônimas sobre o local onde o corpo da jovem teria sido enterrado. As informações que chegaram à Polícia Civil dão conta de que o lugar fica entre duas palmeiras dentro da propriedade. No entanto até o início desta terça-feira, os trabalhos não puderam ser iniciados, devido à falta de um mandado judicial.

O sítio do goleiro, que está à venda há mais de um ano, é anunciado por 800 mil reais. Mas não houve interessados que concluíssem o negócio. Apesar das várias equipes de busca que vasculharam o local, não foram encontrados sinais do corpo. No local, no entanto, foram recolhidos vestígio da mala vermelha que seria de Eliza e partes destruída de um álbum de fotografias do filho da jovem com o atleta. Mãe e filho teriam sido mantidos em cárcere privado na propriedade, em junho de 2010. Eliza desapareceu entre a noite do dia 9 e a madrugada do dia 10, quando teria sido levada do condomínio para a casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, para ser executada.

O encontro do corpo seria um passo decisivo para a condenação dos acusados. Tecnicamente é possível condenar acusados de assassinato sem a existência de um corpo – a prova material mais importante, no caso de um homicídio. Mas promotores e advogados de acusação sabem que manter Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e Marcos Aparecido dos Santos (Bola) na cadeia seria mais difícil sem a apresentação dos restos mortais de Eliza. (Continue lendo o texto)

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As informações de que o corpo de Eliza teria sido enterrado no sítio do Bruno chegaram à polícia um dia após o ex-motorista do goleiro, Cleiton da Silva Gonçalves, sofrer uma tentativa de homicídio em um bar, no Bairro Conjunto Liberdade, em Contagem, também na região metropolitana de BH. O delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou o atentado. Apesar das suspeitas de que testemunhas importante do caso estejam sendo caçadas, Pinto informou ao site de VEJA que o caso envolvendo Cleiton está sendo investigado como um acerto de contas do tráfico de drogas.

O ex-motorista de Bruno é suspeito de ser o mandante de um homicídio em fevereiro deste ano. O crime teria ocorrido dentro de um restaurante, de um posto de combustível, localizado na BR-040, na divisa entre os municípios de Ribeirão das Neves e Contagem.

Há uma semana, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, o Camelo, primo de Bruno, foi morto a tiros no Bairro Minaslândia, na Região de Venda Nova, na capital mineira. A Polícia Civil iniciou as investigações e levantou duas prováveis linhas de motivação para o assassinato: queima de arquivo e ligações da vítima com pessoas ligado ao tráfico de drogas da região. Ontem, a pedido da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, do Ministério Público Estadual (MPE), a Corregedoria Geral de Polícia Civil assumiu os trabalhos para apurar a morte de Sérgio.

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