Polícia identifica mais três vítimas do ‘Monstro da Alba’

Pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, foi preso no mês passado depois que seis corpos foram encontrados na sua casa

Por Nicole Fusco
24 nov 2015, 14h44

**1/15** O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, chega para depor no 16º DP, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo - 29/09/2015 *(Fernando Nacimento/Brazil Photo Press/Protegido: Estadão Conteúdo)*

**2/15** Renata Christina Pedrosa Moreira, de 33 anos *(VEJA.com/Reprodução)*

**3/15** Natasha Silva Santos, de 20 anos *(VEJA.com/Reprodução)*

**4/15** Carlos Neto Junior, de 21 anos *(VEJA.com/Reprodução)*

**5/15** Andréia Gonçalves Leão, de 20 anos *(VEJA.com/Reprodução)*

**6/15** Paloma Aparecida dos Santos, de 21 anos *(VEJA.com/Reprodução)*

**7/15** A Polícia Civil e o Corpo dos Bombeiros realizam buscas de corpos em dois imóveis vizinhos à casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, na favela Alba, Jabaquara, zona Sul de São Paulo - 30/09/2015 *(Rivaldo Gomes/Folhapress)*

**8/15** Funcionários da prefeitura vasculham escombros atrás de corpos em local próximo à residência do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, suspeito de matar e esconder corpos dentro de sua residência, na Favela Alba, na região do Jabaquara, zona Sul de São Paulo - 30/09/2015 *(Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress)*

**11/15** Chega para depor no 16º DP (Vila Clementino), na zona sul da capital paulista, o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, 41, que foi preso na última sexta, suspeito de uma série de mortes na favela Alba, no Jabaquara *(Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Folhapress)*

**12/15** Polícial faz perícia na casa do pintor suspeito por assassinatos na Zona Sul de São Paulo *(Marco Ambrosio/Folhapress)*

**13/15** Vista da casa de um pintor onde foram encontrados cadáveres e ossada no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo *(Marcos Bezerra/Futura Press/VEJA)*

**15/15** Movimentação de policiais militares, no Jabaquara, zona sul da cidade *(Marco Ambrosio/Folhapress)*

A polícia identificou mais três corpos recolhidos na casa do serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, no fim do mês de setembro. O “Monstro da Alba”, apelido dado ao criminoso em referência à favela onde morava, na Zona Sul de São Paulo, foi preso em outubro depois que seis corpos foram descobertos enterrados na residência. Outros dois corpos já haviam sido identificados anteriormente pela perícia.

Além de Carlos Neto Alves Junior, de 21 anos, e de Renata Cristina Pedrosa Moreira, de 33, que já tinham sido identificados, os outros três corpos são de Natasha Silva Santos, vendedora de livros, Paloma Aparecida dos Santos, de 21 anos, e Andreia Gonçalves Leão, 20 anos, a Baianinha. “As vítimas foram formalmente identificadas por exames específicos de ortodontia, que analisa a arcada dentária”, disse a delegada do 35ª DP (Jabaquara), Nilze Scapulatiello. Dois restos de material humano ainda aguardam identificação.

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Oliveira continua preso no 77º DP, em Santa Cecília, na região central da capital paulista. Após o resultado dos laudos médicos, no fim da semana passada, a política entrou com um pedido na Justiça para converter sua prisão temporária em preventiva.

Em depoimento à Polícia Civil, no mês passado, Oliveira confessou ter assassinado quatro pessoas, de acordo com seu advogado, André Nino. O defensor disse que ele não soube identificar as vítimas nem conseguiu lembrar o motivo pelo qual cometeu os crimes. “Todos os crimes ocorreram sob efeito de álcool e drogas, por isso ele não se recorda da forma como aconteceram”, disse.

Oliveira é ex-presidiário e cumpriu 20 anos de prisão por homicídios anteriores. Ele deixou a cadeia em dezembro de 2013. Antes disso, ele também se envolveu em uma rebelião no presídio em Avaré (SP).