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Polícia conclui que mãe matou filhas asfixiadas no Butantã

Crime aconteceu nesta segunda na casa da família; quando sair do hospital, Mary Vieira Konrr será presa

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 set 2013, 18h50

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira o inquérito em que confirma que a corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, de 53 anos, matou as duas filhas adolescentes asfixiadas na casa da família, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. Os corpos das adolescentes de 13 e 14 anos foram encontrados na tarde do último sábado. A corretora foi socorrida pelos bombeiros – chamados pelos vizinhos por causa do forte cheiro de gás que vinha da casa – quando agonizava no chão da sala e disse que havia matado as filhas e queria morrer.

De acordo com as investigações, Mary asfixiou as filhas. Exames ainda revelarão se houve envenenamento. A motivação do crime ainda é desconhecida.

Mary teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva nesta sexta-feira. “Segundo os médicos, ela deve sair do hospital nos próximos dias e será encaminhada para a prisão”, afirmou o delegado Gilmar Contrera, titular do 14º DP, responsável pelo caso, em coletiva no início desta noite.

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Sobre a hipótese de que Mary teria matado as filhas em um surto psicótico, os investigadores apuraram que a acusada não tomava nenhum tipo de remédio para problemas psicológicos e que não tinha histórico de surtos anteriores.

Em depoimento, vizinhos contaram à polícia que Mary aparentava ter uma boa relação com as meninas, sendo apenas uma mãe exigente, mas sem nenhum indício de agressões contra as adolescentes.

Os policiais tentaram colher o depoimento da acusada pelo menos três vezes no hospital, mas ela se recusou a falar. Ela está passando por tratamento clínico e, nos próximos dias, devem ser revelados os resultados das avaliações psicológicas feitas por Mary – que tem passagem pela polícia por estelionato e periclitação de vidas (pôr em risco a vida de alguém). Segundo a polícia, Mary estaria passando por problemas financeiros. O inquérito será encaminhado para a Justiça na próxima segunda-feira.

Crime – Segundo os bombeiros, não havia sinal de arrombamento no sobrado da Rua Doutor Romeu Ferro, na Vila Gomes, região do Butantã. Os oficiais encontraram os corpos das duas adolescentes em uma beliche no segundo andar do sobrado. O quarto estava bastante revirado e com fezes de animais espalhadas – a perícia suspeita que as jovens estavam mortas há dias. No box do banheiro, foi encontrado ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado na cabeça.

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