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Polícia Civil identifica homem que liderou invasão ao Souza Aguiar

Investigadores já sabem que o traficante conhecido como Garcia, um dos principais aliados de Fat Family, foi quem comandou o ataque ao hospital e resgatou seu comparsa, na madrugada do último domingo

Por Leslie Leitão 21 jun 2016, 19h00

A Polícia Civil já identificou o criminoso que liderou a invasão ao Hospital Souza Aguiar, na madrugada do último domingo, para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, que comandava as bocas de fumo do Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com informações obtidas pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), o responsável por arquitetar o plano e colocá-lo em prática é Neversino Garcia de Jesus, conhecido como Garcia. Os dados foram repassados à Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso. No ataque, o segurança de uma boate que buscava atendimento morreu e duas pessoas ficaram feridas, entre elas um técnico de enfermagem.

Garcia é um traficante antigo que passou muitos anos preso. Em 2004, junto com Eduíno Eustáquio de Araújo, o Dudu da Rocinha, ele participou de uma tentativa de invasão ao Morro do Vidigal, onde ele foi nascido e criado, mas acabou expulso durante uma guerra pelo controle do tráfico local. Garcia, aliás, por pouco não foi preso na semana passada, junto com Fat Family. No confronto com policiais da Delegacia de Combate às Drogas, em que seu comparsa acabou baleado no rosto, o traficante escapou. Mas prometeu tentar libertar seu aliado. E conseguiu.

Conforme o site de VEJA revelou ontem, apenas dois policiais militares faziam a custódia de Fat Family no momento da invasão, ao contrário do que a Polícia Militar e o próprio secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, vinham informando. Na verdade, outros três PMs estavam no Souza Aguiar naquela noite, mas estes tinham outras funções: dois cuidavam de outro preso, em outro setor do sexto andar, e um estava na sala de operações, no térreo.

A reportagem mostrou ainda que somente na noite de quinta-feira, depois que a Dcod avisou à secretaria sobre o plano dos bandidos para resgatar o traficante, o 5º BPM (Praça da Harmonia) disponibilizou o reforço na escolta, colocando duas viaturas em frente ao hospital.

Na manhã de sexta-feira, porém, o efetivo a mais foi retirado. Irritado com a informação errada que a PM havia lhe passado sobre o número de policiais na custódia do bandido, Beltrame determinou que o comando da PM exonerasse o tenente-coronel Wagner Guerci Nunes, comandante da unidade, além do subcomandante e do chefe de operações do Comando Regional da área.

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