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PF prende donos do avião em que morreu Eduardo Campos

Segundo a PF, a quadrilha investigada chegou a movimentar R$ 600 milhões desde 2010, que podem ter servido para pagamento de propina a políticos e formação de caixa dois de empreiteiras

Por Da Redação
21 jun 2016, 08h41

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira uma operação para desmantelar uma quadrilha especializada em lavagem dinheiro que teria ligações com o avião que transportava o candidato à Presidência Eduardo Campos, no dia do acidente fatal, em 13 de agosto de 2014. Segundo a PF, o grupo investigado movimentou 600 milhões de reais em seis anos.

Até agora, a PF prendeu os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Lyra e Apolo são apontados como os donos do jatinho que levava Eduardo Campos durante a campanha eleitoral de 2014. Ainda falta ser cumprido um mandado de prisão preventiva. A Justiça também expediu, a pedido da PF, 33 mandados de busca e apreensão e 22 de condução coercitiva.

Também há mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros que pertenceriam aos membros da organização criminosa. A operação, batizada de Turbulência, foi deflagrada em Goiás e Pernambuco. Um dos locais alvos da ação é o Aeroporto de Guararapes, em Recife.

As investigações tiveram início a partir da análise de movimentações financeiras das contas das empresas proprietárias do avião Cessna 560XL, utilizada por Campos durante a campanha presidencial. Na ocasião, a aeronave caiu em um terreno baldio em Santos, no litoral paulista. Todas as sete pessoas a bordo morreram, inclusive o ex-governador de Pernambuco.

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A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de “laranjas”, e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas companhias investigadas na Operação Lava Jato. Os investigadores suspeitam que parte dos recursos que foram movimentados nas contas examinadas serviam para pagamento de propina a políticos e formação de “caixa dois” de empreiteiras.

Os envolvidos responderão, na medida de seu grau de participação no esquema criminoso, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

(Da redação)

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